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Também interessante era o cupê apresentado no mesmo ano por Zagato -- o Sport 1.5 --, que era outro construtor independente italiano e autor de carros pouco convencionais no que se refere a estilo. Tinha sua carroceria toda em alumínio e era muito aerodinâmico. Os Zagatos eram originais, audaciosos e bonitos. Esses modelos não eram produzidos na mesma fábrica do quatro-portas, na cidade de Chivasso, a leste de Turim, e sim nos próprios "ateliês".

O cupê de 2+2 lugares era desenhado e produzido por Pininfarina. O motor de 1,5 litro tinha 12 cv a mais que no sedã, chegando a 90 cv

Em 1963, como opcional, o motor de 1.800 cm3 e 92 cv chegava para aumentar a gama. Dois anos depois, todos os modelos equipados com o motor 1,8-litro, inclusive o quatro-portas, dispunham de injeção direta mecânica Kugelfischer como opcional. Sua potência passava a 102 cv e o sedã tinha o rendimento sensivelmente elevado. A velocidade máxima do cupê e do conversível passava para 180 km/h, nos carros fabricados pela Pininfarina, e 188 no produzido pela Zagato.

Em 1967 o Flavia ganhava novos capô, grade e faróis. Estava mais moderno, mais simpático e... mais comum. Mas o charme continuava. A traseira também era completamente remodelada, com lanternas retangulares pouco acima do pára-choque. Por dentro, todo o painel sofria modificações, com mostradores redondos e novo desenho. A direção assistida era oferecida como opcional. A alavanca de marchas passava ao assoalho e havia bancos dianteiros separados, com acabamento em couro ou veludo.

A partir do cupê foi realizado este conversível. Lançado em 1962, deixava de ser produzido já em 1967

No mesmo ano a marca completava 60 anos de fundação e seus modelos mais luxuosos festejavam em números romanos, com o logotipo LX na traseira. O Flavia também ganhava mais fôlego graças ao novo motor de 2,0 litros. Podia vir com carburador (114 cv) ou injeção (126 cv), para velocidade final de 175 e 180 km/h, nesta ordem. Os modelos Zagato Sport e Pininfarina conversível deixavam de ser fabricados.

Em 1969, por dificuldades financeiras, o Grupo Fiat passava a controlar a Lancia. Em abril de 1971 o modelo não se chamava mais Flavia. Por causa da introdução do novo motor de 2,0 litros e a pouca demanda dos outros de menor cilindrada, chamava-se agora Lancia 2000 e 2000 IE. A injeção passava a ser eletrônica Bosch. Também recebia câmbio de cinco marchas, como todo bom italiano, e ficava mais veloz. 

O Flavia Sport 1.5, com projeto e fabricação pelo estúdio de Zagato: linhas originais e bastante modernas para seu tempo

Mais uma vez toda a carroceria era modificada. Na frente mudavam os faróis e a grade, sendo que a parte central desta estava mais identificada com o famoso esportivo Aurelia da década de 50. Também tinha novos pára-choques e a traseira, remodelada, era muito parecida com o irmão menor Fulvia. Por dentro trazia painel mais moderno, com mostradores quadrados, forração de madeira e volante também de madeira de dois raios.

Em 1973, depois de 80.164 exemplares produzidos, a produção era encerrada. Até hoje é reconhecido como um automóvel refinado, tanto na parte estética quanto mecânica.

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