Os pneus eram 165-15 e, logo atrás de todos eles, havia pára-barros, que na Suécia como em toda a Europa estava mais para "pára-neve". Um acessório útil e apreciado pelos suecos. A suspensão com molas helicoidais trazia boa estabilidade. A carroceria se inclinava pouco em curvas e seu comportamento lembrava carros maiores e mais potentes. |
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A perua P220 era derivada do
conhecido sedã. Tinha cinco portas e tampa traseira bipartida, em que
parte se abria para cima e parte para baixo |
Por dentro o painel, na parte mais alta, era acolchoado. Na parte mais baixa havia metal na cor da carroceria. O velocímetro tinha leitura horizontal e um conta-giros redondo ficava à esquerda. O freio de estacionamento também estava desse lado. O volante de bom diâmetro tinha dois raios e aro de metal central para acionamento da buzina. |
Junto da perua
era lançado o cupê da linha, depois denominado 123 GT. Este modelo
de 1967 tinha teto solar, faróis de longo alcance e o motor de 115 cv
do Volvo 1800 S |
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Em 1964 o P121 ganhava opção de caixa automática de três marchas, da marca Borg Warner, e todos recebiam um revestimento de bancos e portas mais moderno e bonito. Os assentos, mais anatômicos, tinham medidas baseadas em recomendações de médicos especializados. A preocupação com conforto e segurança era constante. |
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A introdução dos cintos de
três pontos, visíveis nesta foto, foi um marco para o P121/122, dada
a famosa preocupação da Volvo com a segurança |
Em 1968 o quatro-portas deixava de ser fabricado e, um ano depois, a perua.
Restava apenas o cupê, que recebia motor de 1.990 cm3 e 118 cv, servofreio de série e trava de volante acionada pela chave. Seus concorrentes na Europa eram o inglês Rover 2000, os franceses Peugeot 404 e
Citroën DS e o italiano Lancia Flavia. Em julho de 1970 terminava sua produção, depois de 667.323 unidades. |
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