F250 turbodiesel tem o torque de um
caminhão, mas |
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Herdeiro de uma tradição de mais de 40 anos dos pickups Ford, o novo F250 Turbodiesel impressiona pela aparência e pelos números. É maior, mais pesado e mais potente que qualquer outro pickup a diesel já fabricado no Brasil: são 5,34 metros de comprimento, 2 de largura, 2,5 toneladas e 180 cv no novo motor MWM Sprint, de 6 cilindros e linha, 18 válvulas, turbo e aftercooler, similar ao utilizado desde 1997 em seu único concorrente direto, o GM Silverado. |
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Linhas são atuais, com destaque para o "degrau" nas janelas. Logotipo turbodiesel identifica a versão |
O novo motor vem
complementar a oferta do F250, lançado em janeiro com o
V6 de 4,2 litros e 205 cv, a gasolina, e o 4-cilindros
Cummins de 3,9 litros e 145 cv, turbodiesel. A versão
MWM é a mais cara da linha: R$ 41.958 em acabamento XL e
R$ 53.770 no mais luxuoso XLT, podendo chegar a R$ 46.500
e R$ 56.030, na ordem, com todos os opcionais. Na versão
avaliada pelo Best Cars, XL, são disponíveis
em pacote único ar-condicionado, controles elétricos de
vidros, travas e retrovisores, janela traseira corrediça,
volante regulável em altura e rede porta-objetos. Tudo
isso vem de série na XLT, cujos opcionais resumem-se a
antitravamento dos freios dianteiros, rodas de alumínio
e bolsa inflável para o motorista. Apesar da austeridade da versão XL, com grade e pára-choques em preto-fosco, as linhas do F250 impressionam pelo porte e pelo desenho atual. O "degrau" nas janelas facilita o uso dos amplos retrovisores e a lente dos faróis utiliza policarbonato. A caçamba traz frisos protetores no piso, mas a grade no vidro traseiro deveria ser de série, bem como a janela corrediça. Um detalhe imperdoável é a antena de rádio, alta e não telescópica, que precisa ser removida ao entrar em garagens de vão pouco mais alto que o teto do pickup. |
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Caçamba
transporta até 1.832 litros. Interior espartano tem
conforto relativo para A simplicidade domina também
o interior, com piso emborrachado, painéis de porta em
plástico e tecido modesto nos bancos. Por outro lado o
teto é pré-moldado e o painel, quase completo -- falta
manômetro de turbo --, recebe agradável iluminação
indireta com luz verde. O banco tem divisão em 1/3 e
2/3, sendo a parte dos passageiros fixa, sem nenhuma
regulagem. A Ford poderia prever maior espaço para
objetos (hoje quase nulo) e eliminar a possibilidade,
comum ao Ranger, de se fechar a porta do motorista com a
trava acionada -- e talvez a chave dentro. Não no
contato, porém: há uma incômoda sineta para alertar
seu esquecimento. |
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