


A segunda geração: carroceria
com duas opções de traseira, versão econômica Formel E e painel com os
instrumentos que viriam ao Gol |
No
ano seguinte a VW apresentou o motor de 1,1 litro com 50 cv, já membro
da grande linha que no Brasil seria conhecida como AP. Em 1977 a família
crescia com o Derby, versão sedã de três volumes do Polo. Tinha como
destaque um porta-malas generoso, com espaço para 515 litros, e era
voltado aos países europeus que apreciavam sedãs pequenos. Junto à nova
carroceria chegava também o motor de 1,3 litro e 60 cv, oriundo da mesma
linha AP. Com isso o Polo alcançava 150 km/h.
Uma pequena reestilização aparecia em 1979. Os para-choques agora eram
de plástico, a grade vinha redesenhada e os faróis ganhavam moldura
preta. Por dentro o painel era redesenhado. E aparecia a versão GT, como
que antecipando os Polos de grande potência que viriam no futuro. Além
de rodas na cor da carroceria e defletor dianteiro, trazia conta-giros
no painel e o motor de 60 cv. Em quatro anos de vida, o Polo já havia
conquistado a garagem de meio milhão de consumidores. Além de Wolfsburg,
na Alemanha, era fabricado também em Pamplona, na Espanha.
Identidade própria
Em agosto de 1981 era
apresentada a segunda geração do Polo. Quebrando qualquer associação com
a Audi, que havia cessado a produção do 50 em 1978, o novo compacto
ainda lembrava bastante o modelo antigo, mas suas linhas estavam mais
suaves. Na traseira alta e truncada o destaque eram as lanternas
verticais. Diferente era uma versão com traseira própria, semelhante a
uma perua, cortada "a machado" e com caixa de roda traseira mais
retilínea.
Por dentro, novos materiais davam um pouco mais de conforto e o painel
tinha instrumentos quadrados, como os que chegariam ao
Gol brasileiro em 1987. O motor de
entrada era o 1,1-litro com 40 cv. Com modificações nas câmaras de
combustão, entregava uma curva de torque mais plana, compensando a baixa
potência. Interessante era a versão Formel (fórmula) E, que trazia
câmbio 3+E e um sistema prático de parada
e partida automáticas do motor, tudo na busca pelo menor consumo
possível. O motor era o mesmo 1,1, mas com
taxa de compressão elevada para render 50 cv. A versão foi oferecida
em vários outros modelos da empresa.
Um ano depois aparecia uma nova opção de carroceria: o Polo Coupé, com
os motores de 50 e 60 cv, mas que logo ganharia um inédito 1,3 com 75 cv
e carburador duplo na versão GT. Era o suficiente para 167 km/h de
máxima. A estética também ajudava: trazia saias e apliques, além de
rodas especiais.
Continua
|