

As formas continuavam retilíneas
na geração de 1979, mas havia novos motores, como o 2,0 turbo de 145 cv,
e ar-condicionado automático


As novas gerações de 1983 e
1987: alterações discretas de carroceria |
De
1974 a 1979 a Toyota vendeu a quinta geração (S80/S100) de seu modelo de
topo. Aparecia ao público nas versões sedã quatro-portas normal e
hardtop, cupê hardtop, perua e furgão. Em vez do desenho revolucionário
do anterior, ostentava um aspecto sóbrio, de acordo com a época e o
público-alvo. Além dos propulsores de 2,0 e 2,6 litros, a Toyota
apresentava também uma unidade a diesel de 2,2 litros e quatro cilindros
para 1979. Os níveis de acabamento eram básico, Deluxe, Super Saloon e o
topo de linha Royal Saloon. Essa geração ficou responsável pela
introdução dos freios a disco nas quatro rodas, direção com assistência
hidráulica progressiva e caixa automática de quatro marchas.
Muitas
gerações, poucas mudanças
Como visto até agora, a
cada quatro ou cinco anos a Toyota realizava modificações na já
tradicional linha Crown. Pois a sexta geração (S110) aparecia em 1979
sem ousar no desenho. Desta vez ele estava bastante retilíneo e lembrava
muitos americanos da época. A frente trazia um par de faróis
retangulares de cada lado, separados por uma discreta grade. Capô longo,
laterais com alguns frisos e traseira reta completavam o conjunto.
Dentro, as linhas retas também predominavam. O entreeixos era o mesmo,
mas o carro crescia alguns centímetros no comprimento e na largura.
Mecanicamente o motor de 2,6 litros crescia para 2,8, passando a
desenvolver 168 cv e 17 m.kgf. Uma versão com
turbocompressor do 2,0-litros aparecia
em 1980 apenas no mercado japonês, com 145 cv e 21,5 m.kgf; dois anos
depois crescia para 2,4. Já de câmbios os consumidores estavam bem
servidos: só de caixas manuais havia três opções, com três, quatro ou
cinco marchas; as automáticas vinham com três e quatro. Interiormente, o
motorista e seus passageiros desfrutavam muito conforto. Havia opção de teto
solar, bancos com regulagem elétrica,
controlador de velocidade, rádio estéreo e ar-condicionado
automático, com controle distinto para os passageiros de trás.
Com poucas mudanças estéticas, chegava em 1983 a sétima geração (S120)
do Crown. Era discreto no desenho e ganhava três centímetros no
entre-eixos. O comprador podia escolher entre sedã normal, sedã hardtop
e perua, todos com quatro portas. As versões básicas vinham equipadas
com um novo motor de 2,0 litros com seis cilindros e duplo comando, que
desenvolvia 103 cv e 16 m.kgf. Existiam também as conhecidas unidades
2,0 turbo, 2,8 e 2,4 a diesel.
Novos motores também apareciam na oitava geração, ou S130, em 1987. O sedã e a perua (que também podia vir na forma de furgão
comercial) tinham um inédito seis-em-linha de 3,0 litros e
24 válvulas, com 192 cv e 26 m.kgf, também usado no esportivo
Supra. A versão de topo Royal Saloon G
ganhava um V8 de 4,0 litros. Esteticamente essa geração era uma evolução
discreta da anterior. Parachoques envolventes na cor da carroceria,
faróis retangulares com luzes de direção que avançavam pela lateral e
grade que despontava em altura davam o tom da dianteira. As linhas
continuavam retas, mas estavam elegantes.
Continua
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