A fase Chrysler
Ainda que tivesse adquirido desempenho bem mais adequado aos novos
tempos, o desenho da linha Simca já se mostrava defasado, depois de
várias alterações de estilo no concorrente Aero-Willys. A grande virada
da marca era apresentada no Salão do Automóvel de 1966, em São Paulo. O
novo modelo Esplanada tinha a frente e a traseira remodeladas, sem
qualquer parentesco com o passado. Os faróis de formato hexagonal
mostravam belo desenho, assim como a grade com frisos cromados
horizontais, e a traseira com formas retilíneas tinha lanternas
verticais. Novos pára-choques completavam o conjunto. Apesar de
conservar intacta a parte central da carroceria, o carro estava mais
moderno e muito bonito. Não havia mais a Jangada.
A versão mais luxuosa apresentava teto revestido de vinil, bancos de couro com novo desenho, tapetes de veludo,
apliques de madeira jacarandá no painel e rádio de série. O painel era
acolchoado e mantinha os instrumentos do Simca anterior, mas o terceiro
pára-sol e o minibar no banco traseiro não existiam mais. O V8 Emi-Sul
vinha com um carburador de corpo duplo DFV, conservando a potência e o
torque (mais tarde haveria perda de 10 cv pela redução da taxa de
compressão), mas agora se usavam comando hidráulico de embreagem, no lugar do
tradicional cabo, e bomba elétrica de gasolina.
Continua
|