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Do modelo 1968 (no alto) para o 1970 nota-se o alargamento dos pára- lamas traseiros, acompanhado de mudanças nos freios e suspensão

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No 911 E de 1970 o motor de 2,2 litros usava injeção para obter 140 cv

O 911 desse ano estava mais potente. Os carburadores Solex do modelo anterior não haviam conseguido bom desenvolvimento e foram substituídos pelos da Weber. Apresentado em outubro no Salão de Paris, o 911 S desenvolvia 160 cv e 18,3 m.kgf — era um motor esportivo, que exigia intenso trabalho do câmbio para se manter em rotações de melhor desempenho, mas o levava a 225 km/h. A propaganda anunciava a velocidade alcançada marcha por marcha, em que a quarta chegava a 190 km/h a 6.800 rpm em 30 segundos. Poucos fabricantes se davam ao luxo de anunciar este tipo de dado.

O aumento de potência era devido a novos comandos de válvulas, mas o motor recebia também pistões forjados, bielas especiais e um limitador no distribuidor que cortava a ignição no giro máximo. A quinta marcha tinha relação mais longa, a suspensão podia receber diferentes regulagens e os discos de freios dianteiros eram ventilados. Por fora exibia as belas e famosas rodas Fuchs em liga leve, com fundo preto e cinco raios cromados. Para honrá-las, novos pneus 185-15. A empresa alemã estava caprichando em seu topo de linha. Estava mais requintado por dentro com novas forrações de bancos e portas e, como opcional, acabamento do painel e aro do volante em madeira.

O sucesso era grande na Europa e também nos Estados Unidos. Neste país era comum vê-lo em lugares bem freqüentados da famosa a atraente Costa Oeste, onde os Porsches desde os tempos de James Dean eram apreciados. Em 1967 era lançada a versão 911 L (Luxus), com restrições para poluir menos, com prejuízo da potência. Exigência californiana. Para agradar mais ainda aos americanos o modelo podia vir com a caixa automática Sportomatic de quatro marchas. Na Europa os freios ganhavam duplo circuito. Os americanos pediram e a versão 911 S chegava até eles, embora com 30 cv a menos que na Europa. O Targa chegava por lá com 110 cv e quinta marcha opcional.

Em 1968 era iniciada a chamada série B do 911. O carro ganhava pára-lamas traseiros mais largos, discos de freios de maior diâmetro atrás e suspensão dianteira alterada, o que deixava o carro mais previsível na condução esportiva. Estava civilizado e já não causava tantas surpresas aos menos capacitados. Os faróis podiam ser equipados com lâmpadas halógenas. Chegava também a versão 911 E (Einspritz, injeção em alemão) em substituição à L. A grande novidade estava na injeção mecânica Bosch aplicada ao novo motor com 2.195 cm³ (84 x 66 mm), para 140 cv, 17,9 m.kgf e final de 215 km/h. Quanto à versão S, passava a ter 170 cv e 18,7 m.kgf. Para melhor refrigeração, ganhava radiador de óleo na parte da frente. Continua

Nas telas
Um dos melhores filmes de corridas já feitos até hoje, As 24 Horas de Le Mans (Le Mans), dirigido por Lee H. Katzin em 1971, conta a história de uma das corridas de carros mais famosas e emocionantes do planeta. O ator principal, Steve McQueen, interpreta o piloto americano Michael Delaney e pilota um Porsche 917 na corrida. Seu maior adversário, que pilota um Ferrari 512 S, é Erich Stahler (Siegfried Rauch). A bela Elga Andersen faz Lisa Belgetti.

Logo no princípio do filme, um 911 S preto é dirigido por McQueen em estradas vicinais que dão acesso à cidade de Le Mans. Mostra ainda o carro passando pela cidade e depois indo ao circuito, onde ele relembra o acidente que sofreu na corrida anterior. Aparecem também outros 911 na corrida. Imperdível para quem gosta de corridas de carros.

Jogos Patrióticos (Patriot Games, 1992) é um drama policial com muita ação. Harrison Ford faz o papel do agente do FBI Jack Ryan. Conta ainda com a bela Anne Archer, no papel de sua esposa Cathy Muller Ryan, e narra o antigo problema entre os terroristas do IRA (Exército Revolucionário Irlandês), a Inglaterra e seus aliados. Ryan impede um atentado do IRA e por isso é perseguido pelo terrorista Sean Miller (Sean Bean). O casal Ryan possui um belo 911 Carrera Targa de 1984. Numa das cenas Cathy vai buscar a filha Sally na escola e é perseguida por Sean em um furgão. A perseguição segue até uma via expressa onde temos boas cenas de ação até que, infelizmente, o Porsche é destruído em uma batida.

Um filme dançante que marcou época foi Flashdance, de 1983. A música tema, What a Feeling, é inesquecível e ótima de ouvir até hoje. A estrela Jennifer Beals faz papel de uma operária metalúrgica que vai a discotecas sempre que pode. Ela e o patrão (Michael Nouri) apaixonam-se em meio à trama. Ele possui um belo 911 Turbo preto e numa das cenas a espera junto com o cachorro. Marcou época.

Outro bom policial é Jogo de Espiões (Spy Game, 2001), onde Robert Redford faz o veterano agente da CIA Nathan Muir. A história baseada em fatos verídicos se passa em 1991. Ele ajuda o agente Tom Bishop (Brad Pitt), que está preso e em maus lençóis na severa carceragem chinesa. Um ótimo filme de ação. Muir, que está prestes a se aposentar, tem um antigo 912 que aparece em várias cenas.

Um desenho animado que fez muito sucesso entre crianças e marmanjos foi Carros (Cars, 2006).
Muito bem feito, narra a história da cidade de Radiator Springs, onde vivem carros famosos animados que têm emoções e reações como os humanos. Um deles é Lightning McQueen, um Stock Car vermelho, o outro é Doc Hudson, um velho Hudson Hornet. A personagem feminina é Sally Carrera, um Porsche Carrera da série 996, azul, que não se intimida frente a outros carros mais parrudos. Ótima diversão. Vários atores famosos fazem as vozes dos carros, como o recém-falecido Paul Newman (Doc Hudson), Owen Wilson (Lightning) e Bonnie Hunt (Sally).

O ótimo filme francês Cavaleiros do Ar (Les Chevaliers du Ciel, 2005) conta a história de pilotos de caça franceses numa missão difícil: localizar um avião que desapareceu por razões estranhas. O Capitão Antoine Marchelli (Benoit Magimel) é dono de um 911 Carrera. Ótimo filme para quem gosta de aviões e carros. Põe Top Gun no chinelo...

Outro bom policial é Celular - Um Grito de Socorro (Cellular, 2004), suspense onde a bela Kim Basinger é seqüestrada e cercada por vilões. Ela consegue consertar um celular quebrado e faz uma ligação para um número qualquer enquanto está no cativeiro. Quem atende é o guarda-costas Ryan (Will Beinbrink), que acredita que seja um trote, mas a insistência, o desespero dela e a voz dos seqüestradores fazem com que ele resolva ajudá-la. Conta ainda com a ótima interpretação de William H. Macy como o policial Mooney. Em várias cenas vê-se um 911 Carrera conversível série 996. Vale pelo filme, pelo Porsche e pela bela Kim. Como para o 911, os anos passam e ambos mantêm a beleza.

Nem só o Mustang Eleanor é importante no filme 60 Segundos (Gone in 60 Seconds, 2000), que conta com um elenco estelar com Nicolas Cage (Randall "Memphis" Raines), Angelina Jolie (Sara "Sway" Wayland), Giovanni Ribisi (Kip Raines) e o veterano Robert Duvall (Otto Halliwell). Eles são um organizado grupo de ladrões de carros e planejam um complicado e audacioso assalto que tem que ser feito em 24 horas. São carros muito raros, belos e caros. Um deles é um 911 Carrera ano 1999, série 996, na cor azul. Fez muito sucesso na época.

Californication é uma série que estreou em 2007 e vai muito bem. Passa num canal a cabo e é sucesso aqui e nos Estados Unidos. Seus atores não são muito conhecidos no Brasil, à exceção de David Duchovny, que faz o papel de Hank, um escritor com apenas um livro de sucesso e em crise de inspiração. É dele um Porsche conversível preto que aparece em vários episódios.

As 24 Horas de Le Mans

Jogo de Espiões

Carros

Jogos Patrióticos

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