O segundo Pajero manteve os motores no início, mas ganhou outros em 1993: o V6 de 3,5 litros a gasolina, com 208 cv, e o 2,8 turbodiesel de 125 cv

A nova tração integral Super Select trazia quatro modos de uso: 2H (tração traseira), 4H (tração integral permanente, em que o diferencial central permitia que fosse mantida no asfalto, medida não recomendada nos utilitários sem esse recurso), 4HLc (integral com o diferencial central bloqueado, para divisão fixa de 50% do torque por eixo) e 4LLc (o anterior associado a reduzida). Ainda, era possível passar do modo 2H para o 4H rodando a até 100 km/h, enquanto a primeira geração precisava estar parada para tal operação.

Também novo era o sistema antitravamento dos freios (ABS) do tipo Multimode, que trabalhava com parâmetros diferentes quando a tração estava em modo de diferencial travado. Os motores anteriores eram mantidos, com 150 cv no caso do V6. Mas em julho de 1993 apareciam novos: um V6 a gasolina de 3,5 litros com duplo comando e quatro válvulas por cilindro, o que aumentava a potência para 208 cv, e um turbodiesel de 2,8 litros, cujo comando de válvulas passava do bloco para o cabeçote, contribuindo para chegar a 125 cv. Essa geração do Pajero foi a primeira vendida no mercado brasileiro (leia boxe abaixo).
Continua

O desenho dessa geração lembrava muito o da primeira; a agradável versão curta com capota de lona permanecia na linha
No Brasil
Com a abertura das importações em 1990, a Mitsubishi não demorou a estabelecer um representante no Brasil, a MMC, que dois anos mais tarde iniciava a venda de diversos modelos. O Pajero, claro, estava entre eles.

De início veio apenas a versão de cinco portas, em acabamentos GLX, GLS e GLZ, com motores V6 3,0 a gasolina e 2,8 turbodiesel e câmbio manual. Já em 1993 a linha crescia com a carroceria de três portas e a opção de câmbio automático para o motor V6, além de novas combinações de mecânica e acabamento. No ano seguinte era eliminado o GLZ. Junto da reforma visual de 1998 chegava o motor V6 3,5 para ambas as carrocerias.

A segunda geração estreava por aqui no final de 2000, com o acabamento único GLS, três ou cinco portas, motores 3,0 e 3,5 a gasolina e 2,8 turbodiesel. No ano seguinte aparecia o 3,2 turbodiesel, que tomaria o lugar do 2,8 na linha 2003. Nesse ano chegava o V6 3,8 para o lugar do 3,5 (o 3,0 já havia sido extinto). Lançada em 2004, a versão HPE representou uma opção superior, com as mesmas opções de carroceria e motorização. Agora em abril de 2007 recebemos a quarta geração.
Para ler

You & Your Mitsubishi Shogun/ Pajero/ Montero: Buying, Enjoying, Maintaining and Modifying - por Paul Guinness, editora Haynes Publishing. Publicado em 2005, o livro traz dicas para comprar bem um utilitário dessa linha, realizar a manutenção e melhorar sua mecânica. São 160 páginas em inglês.

Em escala

A francesa Solido tem diversas opções de Pajeros em miniatura. Em 1:18 oferece o modelo Evolution de rali (acima), com a decoração do carro original e produção limitada.

A versão da prova Dacar de 2004 (acima), com as linhas do jipe curto vendido ao público, também está disponível. Há ainda versões de rali na escala 1:43.

Dos modelos de rua, a segunda geração está disponível pela AutoArt em 1:18, em versão de cinco portas (acima). Azul ou vermelha, conta com pára-choque de impulsão e teto solar. Há também o três-portas em preto com cinza.

Em escala menos comum, 1:72, a Cararama oferece este modelo de rali da mesma geração, com decoração apropriada e acessórios.

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