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Faróis e para-choques
renovados, freios ABS em toda a linha: assim a Holden atualizava o novo
modelo pela primeira vez em 2000 com o VX



Com a série VY, de 2002,
vinham frente e traseira mais retilíneas, com grade única e lanternas
triangulares, junto a mais itens de conveniência
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A
série VT era nova sob todos os aspectos, a começar pelo estilo com
linhas mais encorpadas, mas que não perdiam a ligação com seus
antepassados em elementos como a grade dupla e os faróis de perfil
baixo. O emprego de quatro janelas laterais, com colunas traseiras mais
espessas, buscava um aspecto mais robusto. O comprimento passava a 4,96
m com entre-eixos de 2,79 m.
Além
de mais espaçoso, o interior do novo Commodore trazia conveniências
inéditas no modelo como ajuste elétrico do banco do motorista,
ar-condicionado automático de duas zonas de ajuste e, no Calais, chave
codificada que armazenava as preferências de cada usuário. As bolsas
infláveis frontais de série coroavam um pacote avançado de segurança,
que incluía o primeiro controle eletrônico de tração em um carro
australiano e — agora em toda a linha — suspensão independente na
traseira. Bolsas laterais nos bancos dianteiros vinham em 1999.
O recém-aprimorado motor V6 de 3,8 litros foi mantido em versões
aspirada (com 200 cv e 31,1 m.kgf) e com compressor (revista para 231 cv
e 38,2 m.kgf) ao lado do V8 de 5,0 litros. Quem quisesse mais era
atendido com a Series II, lançada pouco mais tarde, que inaugurava o V8
de 5,7 litros de nova geração que a GM havia lançado nos EUA, com 305 cv
e 46,9 m.kgf. Eleito Carro do Ano outra vez pela Wheels em
meio a numerosos prêmios, o Commodore celebrava em grande estilo os 50
anos da Holden em 1998.
Revisões ao novo modelo chegavam em setembro de 2000 com a linha VX, que
recebia pequenas alterações de aparência (faróis, grade, para-choques e
lanternas traseiras), novos detalhes internos e freios ABS em toda a
linha, uma primazia em carros australianos. O V6 com compressor estava
disponível em mais versões. Contudo, embora esse Commodore tivesse sido
projetado com vistas à produção em duas configurações — com volante à
direita, padrão no país, e à esquerda para exportação —, tal motor
estava restrito aos mercados com "mão inglesa", pois não havia como
instalar o compressor com o volante do lado oposto. Ainda nessa série,
uma segunda fase trouxe evoluções à suspensão traseira.
Após dois anos a Holden passava à série VY, em outubro de 2002, com
alterações mais extensas na carroceria. Frente e traseira adotavam
formas mais retas e angulosas em vez das curvas suaves que vigoravam até
então. Atrás, as lanternas triangulares pareciam inspiradas em alguns
Mercedes. O interior ganhava painel, volante e console redesenhados e
itens de conveniência como faróis e limpador de para-brisa automáticos,
novo sistema de áudio Blaupunkt, toca-CDs para seis discos no próprio
aparelho e sensores de estacionamento na
traseira.
O sedã de alto desempenho SV8, que se colocava abaixo do SS em preço,
ampliava a linha esportiva com um acabamento mais simples. Vinha com
motor V8 de 5,7 litros e 320 cv, duplo escapamento e rodas de 17 pol,
contra 18 pol no SS. Na segunda série, os modelos VY trouxeram memória
de posição do banco do motorista (no Calais) e
encostos de cabeça ativos na frente (Acclaim
e Calais). O motor de 5,7 litros, de série no SS e no SV8, passava a
fornecer 333 cv e toda a gama era adequada a novos limites de emissões
poluentes.

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