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Focus mais marcante da primeira geração, o RS tinha motor 2,0 turbo de 215 cv, rodas de 18 pol e interior decorado em azul como a pintura

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Maior e com evoluções técnicas, a segunda geração não convencia pelo estilo: era mesmo difícil evoluir um desenho de tanta identidade

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No interior, bancos envolventes Sparco recebiam revestimento em couro e camurça sintética e todo o acabamento combinava preto e azul, incluindo seções do volante e os instrumentos do painel, em um ambiente diferenciado. Havia manômetro do turbo e um botão verde para partida do motor. Também da Sparco eram os pedais, pomo de câmbio e alavanca do freio de estacionamento. Apenas 4.501 unidades foram fabricadas na unidade alemã de Saarlouis até novembro de 2003, todas da cor azul Imperial, que se tornou lendária para o modelo.

A segunda geração   Apesar do êxito do primeiro Focus — ou justamente por causa dele —, a Ford logo passou a desenvolver sua segunda geração, designada como C307. Mostrada no Salão de Pequim de 2004 em forma de um sedã conceitual, ela aparecia em versões de três e cinco portas e perua no Salão de Paris, em setembro, e chegava ao mercado europeu no fim daquele ano. Seguia assim as reformulações de Golf, Astra e Mégane e estreava em simultâneo ao Citroën C4, quatro dos concorrentes diretos. A nova plataforma C1 na qual ele se baseava havia aparecido antes na minivan C-Max, no Mazda 3 e no Volvo S40/V50, de marcas do mesmo grupo.

Para muitos, seu desenho trouxe decepção: não parecia mais moderno que o do anterior, embora adotasse recursos atuais como o parabrisa mais inclinado. A Ford passava por um dilema que já afetara outros fabricantes: como recriar um estilo que marcou época, que se distinguiu de tudo o que havia no mercado. E talvez tenha faltado ousadia dessa vez, sobretudo no aspecto frontal, em que a grade estava maior e os faróis disfarçavam o formato triangular. No conjunto, o Focus ganhava um jeito robusto, com os arcos de paralamas ainda acentuados, e mantinha as lanternas traseiras elevadas do hatch. Sedã e perua eram os mais beneficiados pela reforma.

O interior também foi alvo de críticas pela aparência sóbria, semelhante à de outros carros — só pelos difusores de ar ovais era possível lembrar o modelo anterior. Mas havia ganho na qualidade de materiais e surgiam novos equipamentos, como ar-condicionado com duas zonas de ajuste de temperatura, partida e parada do motor por botão sem uso de chave (podia ficar no bolso) e sistemas de áudio e navegação com tela sensível ao toque. Maior que o antigo em comprimento, largura e entre-eixos, o novo Focus inaugurava o uso do motor 2,0 16V da linha Duratec HE, lançado em 2000 no Mondeo e que se destacava pelo bloco de alumínio e comando de válvulas com variador. A potência subia para 145 cv e o torque para 18,9 m.kgf. O Zetec SE 1,4 passava a 80 cv e 12,6 m.kgf e o 1,6 chegava a 115 cv e 15,8 m.kgf; ambos eram renomeados Duratec. Continua

Os conceitos
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Às vésperas de apresentar a segunda geração do Focus, a Ford escolheu o Salão de Pequim de 2004 — os chineses são grandes adeptos de sedãs — para antecipar as linhas do modelo de três volumes sob a designação de Focus Concept, ou conceito. Ao que seria a versão normal de produção, o carro (acima) acrescentava apenas rodas de 19 pol e faróis e lanternas com leds, em parceria com a Osram. No Salão de Frankfurt de 2005 aparecia o Focus Vignale (acima), um cupê conversível que em seis meses se tornaria modelo de produção. O nome referia-se à construtora de carrocerias especiais fundada em 1948 e vendida em 1966 à De Tomaso, já de propriedade da Ford na época. Em relação ao Coupé-Cabriolet de linha, o conceito tinha diferenças visuais como faróis, parachoques e cores internas.
Em escala
Versões de rali são a grande maioria entre as miniaturas do Focus. A Edicola tem o modelo inicial do WRC, branco e vermelho, pilotado por Carlos Sainz, em escala 1:43.

Na escala 1:18, que garante boa visualização de detalhes, a primeira geração é encontrada na linha da Solido, que mostra o modelo 2004 de Martin, branco e azul.
A Ixo Models oferece em 1:43 o carro de rali de diferentes anos: 2005 (como o branco e verde de Higgins), 2006 (o branco, azul e verde de Hirvonen), 2007 (branco, azul e vermelho de Machale, na foto).
A Sun Star oferece em 1:18 diversas opções de 2007: o carro branco, azul e verde de Gronholm; o similar de Hirvonen (foto); o branco e verde de Latvala; o similar de Wilson; o laranja de Henning Solberg e o branco e vermelho de Companc.
Em 1:24 há um modelo de rua: o ZX3 americano, de três portas, similar em desenho ao hatch cinco-portas vendido no Brasil. Vem pela Mondo Motors em preto ou amarelo.
A Minichamps faz em 1:43 o Coupé Cabriolet 2008 em prata e um chamativo tom de azul (a Schuco tem o mesmo modelo em cinza escuro). Da primeira geração há modelos do WRC.

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