


A plataforma de Tipo e Tempra
servia a um carro mais largo e baixo, que usava motores de 1,4 a 2,0
litros a gasolina, além do 1,9 a diesel |
Os motores de 1,4, 1,6, 1,75 e 2,0 litros a gasolina e 1,9 litro a
diesel eram os mesmos do Bravo, mas o Marea acrescentava o diesel de
cinco cilindros, 2,4 litros e 126 cv — tratava-se do quatro-cilindros
com um cilindro a mais, sem relação com o 2,4 a gasolina que o equiparia
mais tarde no Brasil. Houve também a versão Bipower do 1,6 16V, com
preparação de fábrica para rodar com gás natural. A potência de 103 cv
era mantida ao usar gasolina, mas caía para 92 cv com gás. Nesse caso,
suspensão, freios e pneus eram diferentes em função do peso adicional na
traseira.
Uma
derivação curiosa para os brasileiros, mas comum na Europa, era lançada
em 1997. A Marengo era a Marea Weekend convertida em furgão, com apenas
dois lugares e amplo compartimento de carga. Os vidros e portas
traseiras, porém, eram mantidos e assim ela não se distinguia de uma
perua comum na aparência. O motor 1,9 a diesel era o único disponível.
Embora o nome pareça uma variação de Marea, já fora empregado em modelos
similares das linhas anteriores de carros médios da Fiat, Regata e
Tempra.
O Brava e o Bravo foram produzidos na Itália até 2001, ano de estréia de
seu sucessor, o Stilo, também com desenhos distintos entre as versões de
três e cinco portas. O nome do segundo reapareceria em 2007 no
substituto do Stilo, o novo Bravo,
que também retoma o predomínio de linhas arredondadas daquela época — ao
contrário do Stilo, retilíneo ao extremo. A perua Stilo MultiWagon, em
2002, substituiu a Marea Weekend e trouxe o fim tanto à perua quanto ao
sedã (embora este ficasse sem um sucessor até a recente chegada o
Linea), no fim daquele ano. Mas o Marea continuou em produção até 2007
na Turquia, pela marca local Tofas, e no Brasil.
Estréia
nacional
Apesar do êxito do Tipo
durante seu período de importação, entre 1993 e 1995, a Fiat brasileira
não seguiu os passos da italiana com sua sucessão pela dupla Brava/Bravo
— talvez por ver no Siena e na Palio Weekend, lançados em 1997, opções
razoáveis para quem buscava um carro pouco acima do Palio hatch. Já o
Marea começou a ser visto em testes por aqui em 1996 e, em maio de 1998,
era apresentado como o novo topo de linha da marca de Betim, MG. O
Tempra foi mantido em produção só até o fim daquele ano.
Continua
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