

A gama LeBaron incluía a perua
com apliques de madeira; o 400 (foto inferior) tinha grade própria e
ambos recebiam suspensão mais macia |
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Família em
crescimento
Os chamados "super K"
vinham em outubro de 1981: o Chrysler LeBaron, que dava seguimento a um
nome usado pela Chrysler desde a década de 1930, e o Dodge 400. Pouco
maiores que o Aries e o Reliant, ambos estavam disponíveis com
duas e quatro portas e, no caso do LeBaron, como perua com apliques de
madeira. Já em 1982
viria o LeBaron conversível, o primeiro carro aberto norte-americano
desde o Cadillac Eldorado de
1976. Em relação aos K conhecidos, tinham frente redesenhada com quatro
faróis e interior mais luxuoso, mas ofereciam os mesmos motores e
câmbios.
A Popular Mechanics assim avaliou os "super K": "Imagine um
carro K mais macio e silencioso, com algum sacrifício à capacidade de
fazer curvas rápidas para atingir um 'rodar de carro grande', e você
terá uma ideia de como é dirigir o LeBaron ou o 400. A aceleração é
adequada, os freios bons, a estabilidade ágil. Apesar de preferirmos o
jeito de carro importado trazido pelas molas mais firmes do Reliant e do
Aries, muitos compradores da classe superior de carros médios vêm de
modelos grandes e, provavelmente, apreciarão as versões Super K mais
macias".
O 400 foi analisado pela Popular Science ao lado do
Buick Riviera e do
Volkswagen Rabbit (Golf),
conversíveis de categorias bem distintas. O Dodge convenceu em
aceleração, espaço interno e economia, sendo criticado em
nível de ruído e freios. "O 400 parece ter o melhor tamanho para todo
tipo de uso. O motor de 2,6 litros é silencioso, embora não entusiasme
pelo desempenho". O Dodge era a melhor opção para um
jornalista e o Rabbit para o outro, que rejeitava o super K por seu
estilo.
Uma opção com visual nostálgico aparecia em 1982: o Chrysler Town &
Country. Se o clássico modelo de mesmo
nome fabricado entre 1946 e 1949 usava parte da carroceria em madeira,
esse seu descendente apenas aplicava decorações laterais que simulavam o
material. De resto, era praticamente uma versão do LeBaron conversível,
mas com uma novidade: o Electronic Voice Alert (EVA) ou alerta
eletrônico por voz, que emitia mensagens de aviso ao motorista sobre
qualquer anormalidade ou recomendação de uso.
Além das muitas derivações designadas com outros códigos de plataforma (leia
boxe abaixo), a série K deu origem ainda a dois modelos que buscavam
um perfil especial de clientes. O Executive Sedan e o Limousine,
lançados em 1983, combinavam a frente do
New Yorker ao restante da
carroceria do Reliant, só que com entre-eixos bem mais longos — 3,15 e
3,32 metros, na ordem.

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