


O conversível saía de produção
em 2001; o cupê e o sedã receberam frente remodelada em 2003 e ficaram
no mercado por mais dois anos |
No
ano seguinte, poucas mudanças. O Quad4 passava a 2,4 litros com ganho
discreto de potência (152 cv) e havia a inclusão de luz diurna para os
faróis, em que sua luminosidade era mais fraca, adequada ao uso
permanente durante o dia — medida de segurança em rodovias. A versão
automática de quatro marchas recebia controle de tração e os motores
tinham maiores prazos de troca de velas (160 mil quilômetros) e líquido
de arrefecimento (160 mil km ou cinco anos). Um sistema antifurto também
vinha de série em todos os modelos e, como opção, havia controle remoto
da trava das portas.
Econômico para os padrões locais, o Cavalier estava à frente de modelos
como Civic e Corolla em testes da época. As vendas continuavam fortes e
em 1999 a GM apresentava uma edição limitada bicombustível, que podia
rodar com gasolina ou gás natural. Em 2000 todos os modelos recebiam
novos instrumentos e sistema de áudio. Já o Z24 ganhava um defletor
frontal mais pronunciado. A versão conversível saía de linha em 2001,
talvez um anúncio discreto de que a linhagem Cavalier já estava com os
dias contados. Surgia também um pacote esportivo estético.
No ano seguinte um motor todo em alumínio, da linha Ecotec, surgia para
o compacto. Tinha 2,2 litros, 16 válvulas e duplo comando. Com 142 cv,
equipava a versão LS Sport do sedãs e do cupê. Apesar da menor potência
em relação ao Quad4, o Ecotec esbanjava técnica e refinamento na
construção. Quase perto do fim, o Cavalier recebia retoques na frente
para 2003. Os faróis estavam mais arredondados e o pára-choque incluía
nova grade.
O Ecotec 2,2 tornava-se o único motor disponível em todas as versões. O
Z24 dava adeus ao mercado e agora havia os acabamentos básico, LS e LS
Sport para o cupê e sedã. Talvez visando aos órfãos do Z24, a GM lançava
para 2004 o chamado Pacote de Aparência Esportiva, que podia equipar
todos os modelos. Mas a solução durou pouco tempo: com 24 anos de
produção entre as duas gerações, o Cavalier deixava o mercado em 2005 e
cedia espaço a seu sucessor, o Cobalt, projeto mais moderno baseado na
estrutura de outro carro europeu, o
Opel Astra.
O Cavalier, que teve primos espalhados por vários países, fez parte de
uma época onde os carros mundiais eram uma febre. Além disso, serviu aos
consumidores que buscavam em "casa" uma alternativa compacta, eficiente
e econômica aos japoneses.
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