Um astro em órbita pelo mundo

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Nascido na Alemanha, nacionalizado brasileiro e presente em
vários outros mercados, o Astra já está na terceira geração

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação
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O Astra de primeira geração nas muitas versões: hatch, perua, conversível e o esportivo GSi, que usava o motor 2,0 16V de 150 cv visto aqui no Vectra de mesma sigla

A tradicional rivalidade entre a Opel (subsidiária alemã da General Motors, da qual faz parte desde 1929) e a Volkswagen, iniciada ainda antes da Segunda Guerra Mundial com o primeiro Kadett e o carro que mais tarde chamaríamos de Fusca, teve seguimento durante todo o século passado. Em 1974 a VW apostava em uma concepção bem diferente do "Besouro": o Golf, com motor transversal arrefecido a água e tração dianteira, receita que a Opel aplicaria ao Kadett cinco anos depois.

Os dois concorrentes passaram a ser reformulados quase ao mesmo tempo, até que, no Salão de Frankfurt de 1991, novas gerações de ambos estavam por ser apresentadas. Eis que a Opel decidiu abandonar uma denominação de 55 anos e, em vez de mais um Kadett, lançou o Astra — nome já usado desde 1979 na versão britânica do carro, produzida pela Vauxhall. Curiosamente, na África do Sul o modelo de três portas continuou a se chamar Opel Kadett por dois anos, enquanto sedã e perua estreavam a nova denominação.

Os hatches de três e cinco portas mediam 4,05 metros de comprimento, enquanto o sedã de quatro portas chegava a 4,24 m, e a perua de cinco, a 4,28 m, todos com 2,52 m de distância entre eixos. Vários motores equiparam essa geração do Astra: 1,4 de 60 cv, 1,4 16V de 90 cv, 1,6 16V de 100 cv, 1,8 16V de 115 cv, 2,0 16V de 136 ou 150 cv (todos a gasolina) e o 1,7 a diesel de 68 ou 82 cv. O esportivo GSi tinha frente diferenciada, defletor traseiro, rodas de 15 pol e o motor de 150 cv, o mesmo usado no Vectra GSi, o brasileiro inclusive.

Seis anos depois, no mesmo Salão de Frankfurt em 1997, chegava um novo Astra. Seu desenho não revolucionava, mas as linhas — inspiradas nas do conceito Signum, do ano anterior — ganhavam ângulos e vincos para buscar, com sucesso, um aspecto mais robusto e sólido. Grandes faróis e lanternas, alta linha de cintura e, na versão de cinco portas, largas colunas traseiras (sem a pequena janela após a porta que existia no anterior) contribuíam para essa impressão. O entreeixos chegava a amplos 2,61 m.

Como antes, havia opção entre três e cinco portas, a que se seguiriam também a perua de cinco, no Salão de Genebra do ano seguinte (antecipada, no fim de 1997, pelo carro-conceito Opel City Trekker; leia boxe), e o sedã de três volumes. A gama de motores era ampla: 1,2 de 65 cv, 1,4 16V de 90 cv, 1,6 16V de 100 cv, 1,8 16V de 115 cv, 2,0 16V de 136 cv, 1,7 turbodiesel de 75 cv e 2,0 turbodiesel de 82 cv. Uma novidade técnica era o uso de subchassi na suspensão dianteira, que o primeiro Astra não tinha. A Opel também adotava nele o recurso de pedais desarmáveis em caso de colisão, para não ferir as pernas do motorista, uma primazia mundial introduzida pelo Vectra em 1995. Continua

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Data de publicação: 10/6/06

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