O RS conversível e o Z24 de 1993: frente sem grade, novas lanternas

Esperada evolução, a segunda geração chegava em 1995 em versões cupê, sedã e conversível com estilo e mecânica bem mais modernos

A carroceria conversível saía de linha antes de 1990 começar, mas os motores evoluíam. O quatro-cilindros crescia para 2,2 litros, desenvolvendo 110 cv, e o V6 passava a 3,1 litros e 142 cv. Uma das mudanças mais significativas na linha Cavalier, externamente, foi a supressão da grade em favor de um painel sólido com o logo da Chevrolet. No interior os carros recebiam novos instrumentos no painel, como manômetro do óleo, e controles revistos. O Z24 tinha ainda a opção de toca-CDs.

Depois de um ano fora do mercado, surgia novamente a carroceria conversível, mas apenas na versão RS. Os anos passavam e algumas novidades eram somadas à linha Cavalier. O conversível recebia janela de vidro na traseira, com desembaçador elétrico, e todas as versões RS podiam receber o V6 de 142 cv. Outra melhoria foi no quatro-cilindros, que agora entregava 111 cv. Os dois propulsores estavam acoplados de série à caixa manual de cinco marchas. O automático de três era opcional.

No decorrer de 1993, novas opções de revestimento em tecido chegavam ao Z24. A perua recebia um bem-vindo banco traseiro bipartido. As mudanças discretas serviram como aperitivo para a nova geração do carro, que chegava em 1995. Uma tarefa dura para a GM, já que, apesar de ser um produto sem grande valor emocional para o consumidor, sempre vendeu bem.

Adeus às formas retas   Depois de 13 anos sem grandes mudanças, finalmente a GM criou uma nova carroceria para o Cavalier. Mais longo, largo e espaçoso, abusava de linhas curvas, parecendo-se muito com os modelos japoneses da época. A frente era baixa e em cunha, com faróis em forma de meia parábola, e a grade frontal dava espaço a uma discreta linha entre capô e pára-choque. De lado era visível a preocupação aerodinâmica, que dava formas típicas daquele período, com muitas curvas. A traseira também era arredondada, com pára-choque bastante avançado e lanternas curvas e longas em uma tampa lisa. O carro estava mais bonito.

Por dentro o painel era curvo, assim como os detalhes das portas, e o acabamento era básico para o segmento que o carro visava. Não se mostrava um carro luxuoso. No assunto segurança, estavam disponíveis bolsas infláveis para motorista e passageiro e freios (a disco à frente e a tambor atrás) com sistema antitravamento (ABS) de série, algo raro no segmento de entrada.

Com o fim da perua, estavam disponíveis agora o sedã quatro-portas, um inédito cupê com perfil de teto exclusivo e o conversível nos acabamentos básico e LS. O motor de entrada continuava o de 2,2 litros, com 121 cv e 17,9 m.kgf. Para o Z24 a primeira opção era novidade: com 2,3 litros, duplo comando no cabeçote e 16 válvulas, o propulsor batizado de Quad4 entregava 150 cv e 21,4 m.kgf. Produzido pela Oldsmobile e já usado no cupê Chevrolet Beretta, o Quad4 recebeu melhorias como árvores de balanceamento e melhor curva de torque. Essa também era uma opção para sedã e cupê com o acabamento LS. Todos os modelos vinham com câmbio manual de cinco marchas, mas o 2,2 podia receber a caixa automática de três e o Quad4 uma de quatro marchas. Continua

O Cavalier da Toyota
Acredite se puder: a Toyota, que nos EUA rivalizava o Cavalier com seu Corolla, vendeu em seu país de origem a segunda geração do Chevrolet com seu logotipo. O fato ocorreu por conta dos acordos de restrição de exportação da marca japonesa aos EUA.

Além do volante do lado direito, o Toyota Cavalier recebia modificações como revestimento em couro de volante e alavanca de câmbio, luzes de direção na cor âmbar, pára-lamas modificados (receberam repetidores laterais de direção) e revestimento acarpetado no porta-malas. Os carros foram produzidos nos EUA entre 1995 e 2000.
Os especiais
No SEMA Show (evento de carros preparados) de 2001, a GM expôs diversas versões especiais do Cavalier. A 155 Maui usava acessórios voltados, segundo a marca, às jovens mulheres e com inspiração asiática.
No Cavalier 263 Super Sport o número indicava a potência extraída do Ecotec 2,2 16V com turbo. Conjunto aerodinâmico, pára-lamas alargados, suspensão rebaixada e a cor compunham o ar esportivo.
A versão 220 Turbo Sport levava o motor 2,2 aos 220 cv. Amplo aerofólio traseiro, saias, defletor, tomadas de ar no capô e pneus 225/35-19 formavam um atraente conjunto. No interior,  bancos e volante Sparco.
O 425 Drag correu os EUA para exposição em competições, com motor de 2,2 litros modificado para 425 cv e peças especiais de carroceria que incluíam pára-choques, capô e pára-lamas.
Prefere compressor? Este Z24 ganhou pistões forjados e bielas de titânio no Ecotec 2,2, que passava a 265 cv com torque de 31,5 m.kgf. A aparência era garantida pela suspensão baixa e os pneus 235/35-19.
Em 2003 o Cavalier foi ao SEMA na versão Xtreme Coupe, que recebia compressor no motor 2,2 e desenvolvia 180 cv. Tinha ainda rodas de 18 pol, saias, suspensão rebaixada e escapamento esportivo Magnaflow.

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