A queda continuou em 1975. O V8 455, agora com catalisador, só rendia 205 cv e o pacote Stage 1 era abolido. Pneus radiais de série e faróis retangulares marcaram esse ano do Riviera, enquanto Detroit tentava se adaptar aos novos tempos de gasolina cara. O pacote GS só durou mais um ano. Após uma pequena recuperação nas vendas, o Riviera de grande porte (full-size) virava história no modelo 1977. Na verdade, o que aconteceu é que, sem petróleo barato, a GM começou a reduzir o tamanho de seus carros e motores.

As formas do modelo 1974 estavam mais tradicionais, com colunas centrais e frente retilínea

Havia 2,94 metros entre os eixos, 5,54 m de pára-choque a pára-choque, 1,89 m de lado a lado e 1,39 m do chão ao topo do carro. O novo Riv era, na prática, um Le Sabre com acabamento exclusivo. O forte caráter estético de antes havia passado e com ele se foram os motores vigorosos. O V8 de entrada deslocava 350 pol³ (5,75 litros) e produzia 155 cv, sendo que a Califórnia dispunha de uma opção com 15 cv a mais. Outro V8, de 403 pol³ (6,6 litros), fazia 185 cv. Os dois últimos eram motores da Oldsmobile. Ao menos o peso menor ajudou a compensar a perda de potência.

O carro pouco mudou em 1978, quando para comemorar os 75 anos da Buick vinha a série especial LXXV para o Riviera. Saia-e-blusa em preto e prateado, ele tinha interior revestido de couro cinza e painel com apliques de alumínio escovado. Dos mil carros previstos inicialmente, 2.899 unidades foram fabricadas. Controle eletrônico de altura era um novo opcional. Mas nada disso chegaria perto das mudanças para o ano seguinte, quando o mercado conheceria a sexta geração do Riviera.

Em tempos de gasolina cara, a Buick buscava eficiência: o modelo 1977 estava menor e mais leve, mas o desenho havia perdido o forte caráter

Carro do Ano   Na evolução deste Buick, o modelo 1979 foi o que marcou a mais profunda e significativa transformação, a começar pela tração. A exemplo do que já acontecia no Toronado, ela passou a ser dianteira, fato inédito no Riv. A renovação também abrangeu o leque de motores. Sempre equipado com V8, o novo modelo estreava um V6 com turbocompressor, lançado como opcional dos Buicks Regal e Century 1978 e com o qual a empresa marcou a segunda metade da década. Com 231 pol³ (3,8 litros), ele rendia 185 cv e levava o carro de 0 a 96 km/h em 9,5 segundos. Era uma versão antiga do V6 que equipou o Holden Commodore australiano (Omega no Brasil) até 2005. Continua

Em escala

O apogeu criativo das primeiras gerações do Riviera é o mais freqüente combustível dos fabricantes de reproduções de carros em escala. A Franklin Mint elaborou seu modelo 1963 (acima) em escala 1:43, mas não deixou de cuidar de detalhes como cromados e rodas calçadas com pneus de faixa branca.

A Ertl criou um Riviera 1964 em 1:18 com ótimo nível de detalhamento, além de capô, portas e tampa do porta-malas que podem ser abertas. Até versão conversível (acima) possui, embora esta não tenha de fato existido.

Do mesmo ano há um Riviera rebaixado (acima), vendido pela coleção Hot Wheels. O GS 1965 ganhou uma homenagem em tamanho 1:24, dessa vez pela Maisto.

A Maisto também oferece uma miniatura do modelo 1965 (acima) em escala 1:26 com rodas esportivas e teto de vinil.

Na mesma escala pequena vem o modelo 1966 (acima), primeiro da segunda geração, que a Anson oferece. A fidelidade é bem valorizada, se considerado o tamanho.

Fãs da geração boat-tail vão poder se deliciar com cada detalhe do modelo 1971 (acima), graças à escala 1:18 usada na miniatura da coleção Road Legends da Yat-Ming. Também de 1971 é o Riveira da coleção Johnny Lightning, feito em 1:64.

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