Em 1968 o pára-choque dianteiro incluía as luzes de direção retangulares, mas os faróis continuavam escondidos pela grade bipartida. Atrás o pára-choque crescia e tornava as lanternas mais finas. O painel também era redesenhado e acolchoado para atender às novas normas de segurança americanas. Direção assistida progressiva e novo volante foram as maiores novidades do ano seguinte, um de seus melhores nas vendas. |
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A frente adotada em 1968 transmitia maior impressão de solidez, com a grade bipartida e o pára-choque maior |
Saias curtas ou longas cobriam as rodas traseiras do Riviera 1970,
que também tinha faróis duplos visíveis onde ficavam antes as luzes
de direção. Isso eliminou os problemas com o esconde-esconde dos
faróis dos anos anteriores. As lanternas maiores continuavam
integradas ao pára-choque traseiro redesenhado. O motor de 455 pol³
(7,45 litros), uma evolução do 430, gerava 370 cv e o câmbio Turbo
Hydramatic 400 de três marchas vinha a tiracolo. Apesar da potência
extra, o modelo 1970 aparentava formalidade demais para um carro que
um dia visara oferecer um sabor esportivo. |
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Mitchell teve de insistir
muito pela aprovação do desenho do Riviera 1971, com silhueta original na linha de cintura e traseira inspirada na proa de um barco |
A polêmica do estilo se deu tanto no mercado quanto dentro da própria
GM. A proposta inicial era até mais ousada, mas foi necessário adaptar
ao novo projeto componentes de outros modelos Buick. Bill Mitchell
precisou insistir na idéia e enfrentar a oposição interna. Também não
houve como reverter o desenho controverso a tempo. Agora com 3,1 metros
entre eixos e 5,5 m de comprimento, o Riviera parecia uma versão adulta
do espírito jovem do Stingray com sua enorme frente de traços discretos,
mas imponentes. |
As formas incomuns dessa geração lembram as do Corvette Stingray de 1963; o motor de 7,45 litros perdia potência com as normas de emissões |
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A potência para 1972 parecia bem menor, à primeira vista, porque a
medição passou de bruta para líquida. A
versão básica agora produzia 250 cv a 4.000 rpm e 51,7 m.kgf a 2.800
rpm, e o GS, 260 cv a 4.400 rpm e 52,4 m.kgf a 2.800 rpm. Na prática,
porém, o desempenho era similar ao do ano-modelo anterior. Fora isso, só
nova grade dianteira e, como opcional, teto solar elétrico. Para 1973,
luzes de direção ao lado dos faróis, pára-choque dianteiro mais robusto
e o traseiro em novo casamento com as lanternas, sem a ponta do
boat-tail. Suspensão e câmbio revistos e pneus radiais formavam o pacote
Stage 1. |
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