Câmbio, suspensão, freios e pneus do M635 CSi vinham adequados ao novo desempenho: com máxima de 255 km/h, poderia superar qualquer BMW atual em uma autobahn

Todo o conjunto do M635 CSi vinha apropriado ao novo nível de desempenho, como o câmbio manual de cinco marchas com relações mais próximas e o diferencial autobloqueante. A suspensão tinha molas e amortecedores (Bilstein) mais firmes e altura de rodagem 11 mm menor, os freios dianteiros usavam discos ventilados com diâmetro de 300 mm e as rodas podiam ser de 390 ou 415 mm de aro, com pneus 220/55 no primeiro caso e 240/45 no segundo, sempre Michelin TRX. Além delas, trazia defletor dianteiro e arcos de pára-lamas mais pronunciados. Por dentro vinha com bancos Recaro e volante esportivo, também oferecidos às outras versões, porém.

No restante da linha, o destaque para 1985 era um câmbio automático com três programas de funcionamento: econômico, esportivo (com diferentes pontos de troca de marcha) e o modo 1-2-3, para o motorista efetuar mudanças manuais seqüenciais — embora por um processo menos sofisticado que o do Tiptronic inserido cinco anos depois no Porsche 911. No mesmo ano o motor 3,5 recebia catalisador, tornando-se apto à venda em países como Japão e EUA. Nesses mercados substituía o 3,2.

Em 1986 a BMW oferecia um ar-condicionado em separado para os ocupantes do banco traseiro, um toque adicional de conforto

Embora o ganho de potência não fosse grande (de 177 para 185 cv), o torque crescia de 27 para 29,6 m.kgf. Um novo opcional em meados do ano era a bolsa inflável para o motorista. Outras novidades chegavam em 1986: bancos com ajuste elétrico, ar-condicionado para os passageiros de trás (com um aparelho próprio, não apenas uma extensão do ar dianteiro), limpadores de farol e o acabamento Shadow Line, em que todos os detalhes antes cromados — à exceção da grade — vinham em preto. Continua

Em escala

A fábrica alemã de miniaturas Minichamps, famosa pela qualidade dos modelos em 1:43, reproduziu o 635 CSi de 1982 em cinco cores: preto, vinho, prata, azul metálico e branco.

Versões de competição também fazem parte do catálogo da empresa. São feitos em 1:43 vários 635 CSi do Campeonato Europeu de Carros de Turismo (ETCC): os de 1983, pilotados por Emanuele Pirro/Roberto Ravaglia (acima) e Thierry Boutsen/Bruno Giacomelli, e os de 1984, dirigidos por Walter Brun/Harald Grohs e Joachim Stuck/Dieter Quester.

Há também os modelos do Alemão de Turismo (DTM) de 1984, que teve ao volante Volker Strycek, e de 1988, o carro preto do piloto Anton Goeser (acima).

Para fechar o grupo, o cupê de Yolanda Surer, Roberto Ravaglia e Gerhard Berger na 24 Horas de Spa-Francorchamps de 1984 (acima).

A também germânica Herpa, especializada na escala 1:87, fez o 633 CSi de 1976 em verde e prata, este com o interior vermelho. O detalhamento, porém, é modesto.

As versões artísticas do 635 CSi têm miniaturas em escala 1:18 pela AutoArt. Com alto nível de detalhamento, fazem parte de uma edição limitada de 3.000 unidades. A mesma empresa fez o M635 CSi de 1983 em azul.

Também há cupês de corrida na linha da AutoArt: duas versões em 1:18 do 635 CSi que disputou o ETCC em 1984, uma com Stuck e Quester (acima), a outra com Brun e Grohs.

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