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Em 1956, algumas alterações de estilo e motores mais potentes, de até 225 cv

Mas a Ford sabia que não podia dormir ao volante e tratou de oferecer três tipos de motor, todos V8. O básico, de 292 pol³, tinha 202 cv de potência. O opcional de 312 pol³ (5,1 litros) rendia 215 cv com câmbio manual e 225 cv com o automático Ford-o-Matic. Outros detalhes alterados eram o pára-choque traseiro, que passava a ter desenho simples, com os escapamentos por discretos cortes nas quinas, o volante mais aprofundado e uma portinhola de ventilação nos pára-lamas dianteiros. As portas vinham com quebra-ventos sem moldura.

Foi em 1957 que a primeira geração mais mudou. O pára-choque contornava a grade, dando a impressão de uma frente mais baixa. Da metade para trás do carro, discretas aletas brotavam como um sinal dos tempos que, felizmente, casou bem com o conjunto. Os vidros circulares e o estepe externo ainda eram opcionais. Mas o conteúdo do carro também evoluía: o painel era revisado e, embora o V8 292 continuasse o mesmo, o 312 já rendia 245 e 285 cv, conforme o câmbio. Continua

Em escala

No mundo dos carrinhos o Thunderbird quase só existe sem capota. As gerações mais recentes, antes do renascimento do modelo, não seduziram o produtores de miniaturas, o que mostra um pouco do que vai mesmo ficar para a posteridade na história desse Ford.

Um Thunderbird 1955 com logotipo da Coca-Cola? Ninguém seria louco para tanto, só mesmo a Matchbox. A Revell também tem o primeiro ano-modelo em escala 1:18, perfeita para namorar os detalhes do clássico.

A AMT homenageia o T-Bird 1956 mais famoso do cinema, com o kit para montar em escala 1:25 do filme American Graffiti (Loucuras de verão).

O roadster 1957 em 1:18 da Yat Ming tem como destaque o estepe traseiro sobre o pára-choque, com capa enfeitada por um aro cromado, o que não impede a abertura do porta-malas, além das portas e capô. A capota é removível.

Com suas discretas aletas, ele é também o modelo mais antigo disponível pela Brooklin, loja especializada em 1:43.

A primeira geração de quatro lugares está representada com o modelo 1959, da mesma linha. Os detalhes cromados são marcantes, apesar da escala.

A PhillyMint tem um Thunderbird "bicudo" 1962 em azul metálico e escala 1:18. Vem com o teto rígido fixo. Depois dos modelos de dois lugares é a geração mais conhecida do modelo.

A Ertl lançou este ano um Sports Roadster 1963, em 1:18, com a cobertura de plástico sobre o banco traseiro que imitava o roadster dos anos 1950.

Um T-Bird 1965 é uma escultura em qualquer dimensão, como nesse 1:43, também da Brooklin. Vem com os bancos de trás cobertos. Nem o curiosíssimo Landau quatro-portas 1967 ficou de fora do catálogo desse fabricante.

O nostálgico modelo de 2002 é figura fácil de encontrar em lojas de miniaturas, mas não dura muito nas prateleiras. Esta 1:18 preta da Motormint esgota estoques rapidamente na internet.

A Maisto também tem a sua na mesma escala, mas em amarelo, para os fãs do novo carro.