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Os T-Birds de 1990 e 1993, acima, e 1996/1997, abaixo: uma fase de pouca evolução no estilo, mas perceptível nos itens de conforto e segurança

A versão Super Coupe respondia pela maior carga de adrenalina da linha. Movida pelo V6 com compressor de 210 cv, tinha o desempenho de um V8, acelerando de 0 a 96 km/h em 7,8 segundos. As vendas, porém, ficaram em mornas 115.000 unidades. Em 1991 as versões básica e LX contavam novamente com a opção do V8 302, de 200 cv, com caixa sempre automática.

Três anos depois o T-Bird ganhava uma leve remodelação, que lhe dava novo interior e uma minúscula grade, compensada por outras tomadas de ar no pára-choque. O V8 de 4,95 litros era trocado por um de 4,6 litros, com comando de válvulas no cabeçote e 190 cv, mais moderno e econômico. Bolsas infláveis frontais de série e controle de tração opcional eram outras importantes aquisições do modelo. Um ano depois o V8 já marcava 205 cv.

Para 1996, o V6 com compressor saía de linha, deixando o V6 básico e o V8 sozinhos com a caixa automática de quatro marchas. Pequenos retoques de estilo e freios com ABS opcional nas quatro rodas marcavam o modelo daquele ano. O seguinte vinha com câmbio revisto, freios a disco nas quatro rodas de série, painel de instrumentos aprimorado e mais 5 cv para o V6, agora com 145 cv. Eram os últimos sinais vitais de um mito americano. Continua

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Na música
É com músicas como Fun, Fun, Fun, dos Beach Boys, que se entende muito do espírito da Califórnia e do Thunderbird. A letra descreve uma garota que rouba a chave do T-Bird do pai para dar umas voltas, até que ele descobre e acaba com a farra. A garota pega pesado com o carro.

A letra diz Ela faz a Indy 500 parecer uma corrida de bigas romanas / Muitos caras tentam alcançá-la / Mas ela os leva como numa perseguição ao ganso selvagem. Nada mais irreverente, solar e divertido que a canção do quinteto mais típico desse estado americano. O nome da música diz tudo: diversão, diversão, diversão.

John Denver também deixou na música um pouco de sua juventude e paixão pelo carro. Deixa claro que o Thundebird é para ser curtido sem preocupações, de maneira contemplativa. Em Along for the ride ('56 T-Bird) ele declara: Eu tinha um T-Bird 56 / E era o rei da estrada (...) /
Éramos jovens demais para coisa melhor / E muito metidos para nos importar.

Os barbudos da banda texana ZZTop não estavam pensando no roadster dos anos 1950 quando compuseram Thunderbird. Todos os garotos do Texas / Crescem tanto e ficam tão altos / Todos eles gostam de viajar / Naquele salão do Thunderbird. Provavelmente eles se imaginaram na espaçosíssima geração de 1972 a 1976.

A cantora country Jo Dee Messina vai ainda mais longe na adoração ao carro com a canção Silver Thunderbird: Não me dê Buick algum / Garota, acredite / Se há um Deus no céu / Ele tem um Thunderbird prata / Você pode ficar com o seu Eldorado / Cara, o carro importado é absurdo / Eu quero passear / Num Thunderbird prata”. O cantor Marc Cohn canta essa mesma música. Por mais que a tradução não inspire grande poesia, esses exemplos ilustram bem o efeito causado pelo pássaro-trovão.

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