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Em 1978 e 1979, faróis escamoteáveis, "tiara" ligando as colunas centrais sobre o teto, a versão targa, que tentava suprir a ausência do conversível, e a edição Diamond Jubilee

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Em 1980 prosseguia a redução de tamanho, enquanto ornamentos simulavam faróis que na verdade eram escamoteáveis; embaixo, os modelos de 1981 e 1982, sem novidades

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O Mercury Cougar, que começara sua carreira como irmão do Mustang em 1967, era o mais novo irmão do Thunderbird. O Lincoln Mark seguiria um caminho um pouco distinto como carro grande por mais algum tempo. O modelo da Ford tinha novamente faróis escamoteáveis e lanternas inteiriças.

O motor de série era nosso conhecido V8 de 302 pol³ (4,95 litros), do Maverick e do Landau de 1976 em diante, com 133 cv. A exceção era a Califórnia que, para compensar a perda de potência causada pelos dispositivos antipoluição, recebia o também famoso 351 (5,75 litros). Como opção, havia um de 400 pol³ (6,6 litros). Por mais que vários modelos no mercado oferecessem o mesmo que o T-Bird, ele vendeu como nunca, chegando a 318.140 unidades.

Se parece muito, em 1978 o sucesso seria ainda maior: 352.751 carros, um aumento de 11%. O grande atrativo era a versão especial Diamond Jubilee (jubileu de diamante), em comemoração ao 75º. aniversário da Ford. Para 1979 a novidade era a opção da versão targa, estilo esportivo que não combinava com o desenho superado do carro. O Diamond Jubilee deixava seus requintes extras para a nova versão Heritage, mas as vendas desaquecidas pararam em 284.141 unidades.

De dieta   Começou gradualmente, mas um a um os carros americanos foram deixando de lado os exageros de peso, dimensões e cilindrada no final dos anos 1970. Se até a Cadillac, a rainha dos land-yachts (iates terrestres), como os americanos chamam suas banheiras, já havia lançado o Seville como um carro menor em 1975, por que os demais fabricantes não poderiam? Alguns dos exemplos mais marcantes eram o Chevrolet Caprice 1977 e, em 1979, os novos Buick Riviera, Cadillac Eldorado e até Ford LTD.

Em 1980 chegava a vez de o Thunderbird encolher bastante. Tornava-se nada mais que um Fairmont cupê com luzes de direção e ornamentos imitando os faróis, que continuavam com suas coberturas escamoteáveis. Atrás as lanternas prosseguiam unidas num único elemento. O teto Landau cobria apenas a metade de trás da capota, que novamente tinha coluna posterior larga, e a versão especial Silver Anniversary (aniversário de prata) comemorava os 25 anos do T-Bird.

Mais um marco na história do modelo acontecia naquele ano: pela primeira vez, um seis-cilindros era o motor de série e o 302 passava a ser opcional. Sem tanto a comemorar, as vendas refletiam o desânimo em torno do aniversariante — 156.803 unidades. Era evidente que, embora estivesse se adaptando aos novos tempos, o carro seguia uma fórmula gasta. Nada de mais relevante aconteceria a ele até 1982, a não ser a constante queda nas vendas. Continua

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