Shopping Best Cars
Clique para ampliar a imagem

A última série da segunda geração -- a Infini IV, de 1991 -- tinha menor peso e motor turbo elevado a 215 cv

Nas telas
Esportivos japoneses são uma aparição relativamente rara no cinema, com uma exceção: Velozes e furiosos (The fast and the furious), de 2001, e sua seqüência + Velozes + furiosos (2 fast 2 furious), de 2003. No primeiro o RX-7 aparece mais, em um exemplar alaranjado da terceira geração, equipado como a maioria dos carros do filme: rodas enormes, grandes defletores, um vistoso aerofólio traseiro, adesivos e faixas. Em + Velozes surge outro Mazda, mas com menor ênfase.

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

A terceira geração fazia do RX-7 um carro mais sofisticado, com duplo turbo seqüencial, dois lugares e um desenho que ainda impressiona pela esportividade

Em 1988 surgia a série limitada 10th Anniversary, alusiva aos 10 anos do modelo, disponível só em branco. Uma reestilização trazia lanternas traseiras arredondadas e nova entrada de ar frontal; a versão GTUs oferecia itens estéticos do Turbo II, reduzindo os elementos que os diferenciavam. O motor aspirado ganhava coletor de admissão de geometria variável, passando a 160 cv e 19,3 m.kgf. Seu limite de giros subia de 7.000 para 8.000 rpm, sendo possível acelerar de 0 a 100 em 7,2 segundos e atingir 220 km/h.

A versão Turbo chegava aos 200 cv, com torque de 27 m.kgf entre 2.000 e 5.000 rpm, e recebia um amplo aerofólio e toca-CDs como opcional. Chegava a 240 km/h e acelerava de 0 a 100 em 6,3 segundos. Rodas de 15 e 16 pol eram usadas, conforme a versão, e o conversível possuía comando elétrico da capota e alto-falantes nos encostos de cabeça.

Apesar das melhorias, as vendas não paravam de cair. Uma das razões era o elevado consumo do Wankel; outra, o desenvolvimento dos motores a pistão, que havia eliminado algumas vantagens do rotativo; uma terceira, a forte concorrência de outros japoneses — até mesmo dentro da marca. Com a chegada do cupê MX-6 e do roadster MX-5 Miata, no final da década, o RX-7 entrava em uma crise de identidade, tendo de buscar um segmento superior entre os carros esporte mais sofisticados.

A última novidade da segunda geração foi a versão Infini IV, designação da marca de prestígio da Mazda no mercado japonês. Estava mais esportiva, com suspensão bem firme, motor turbo elevado para 215 cv e redução de peso de cerca de 10%, através da eliminação de itens de conforto e do uso de bancos e escapamento mais leves. Enquanto isso, nos EUA as versões GXL e GTUs eram unificadas no RX-7 Coupé, permanecendo a oferta do Turbo II.

A terceira fase   Enquanto a Mazda desenvolvia a terceira e última geração do RX-7, o mercado mundial via-se invadido pelos superesportivos japoneses, que combinavam estilo ousado e tecnologia de ponta a um preço convidativo em comparação aos tradicionais europeus, como Porsche e Ferrari. Havia desde 1989 o Honda NSX (Acura nos EUA) e um novo Nissan 300 ZX; em 1991 estreava o 3000 GT da Mitsubishi. O Toyota Supra, herdeiro de uma tradição iniciada em 1979, seria remodelado em 1993.

A resposta da Mazda era introduzida no final de 1991: o novo RX-7, de código FD3S. As linhas estavam mais arredondadas e fluidas, em um estilo tão feliz que ainda hoje desperta suspiros. Não havia mais a configuração 2+2; as versões de acabamento eram básica, Touring (com sistema de áudio da renomada Bose, bancos de couro e teto solar) e R1. Continua

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados