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Suspensão, freios e câmbio evoluíam sensivelmente, em vista do grande aumento de potência que o motor turbo trazia

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O modelo conversível era lançado em 1987, com uma inovadora tela para controlar o retorno do vento; embaixo um cupê do ano anterior

O acréscimo de tecnologia à segunda geração trouxe um problema. Com peso em torno de 1.300 kg, a legislação americana exigia um consumo médio de combustível que ele não era capaz de atingir. Sem cumprir a média, receberia um imposto adicional para veículos beberrões (os gas guzzlers), o que já ocorrera com o modelo anterior e que a Mazda não queria repetir. A solução foi emagrecer o carro tanto quanto possível, em uma apressada operação que envolveu toda a engenharia da empresa.

O lema era "um grama por cabeça", isto é, cada um deveria obter a redução de um grama em cada componente que projetara. Um protótipo foi desmontado para que todas as peças fossem analisadas. O resultado passou pela troca dos braços de suspensão, dos cubos de roda e até do macaco por peças de alumínio. Versões mais pesadas do carro tinham também o capô nesse material. O processo foi bem-sucedido, trazendo o novo RX-7 para 1.190 kg,
apenas cerca de 60 kg mais pesado que a geração anterior.

Evoluções   Bem recebido pelo mercado americano, o carro continuou a receber aprimoramentos nos anos seguintes. Em 1987 passava a oferecer sistema antitravamento de freios (ABS) e a versão conversível, com o notável Cx de 0,33 com a capota erguida e uma primazia que seria copiada por muitos: uma tela para evitar que o vento desviado pelo pára-brisa retornasse por trás dos ocupantes, principal fator de desconforto ao rodar com capota baixa em dias frios. Embora no Japão fosse disponível com turbo, nos EUA chegava apenas com motor aspirado e câmbio manual, para evitar o excesso de peso e... o imposto dos beberrões. Continua

Os especiais

O binômio baixo peso-alta potência tornou o RX-7 alvo freqüente de preparadores e do mercado de personalização. Nomes como Veilside, GReddy, Blitz, HKS, Stillen, A'pexi, Bomex Aero (acima um de segunda geração, abaixo um da terceira) e Erebuni apareceram e ainda aparecem nas carrocerias dos Mazdas modificados, alguns com desempenho que assustaria os criadores do projeto original.

Anos depois, em 1998, a Pettit Racing exibia o RX-7 Banzai (acima e abaixo), um bólido com três rotores que totalizavam 2.000 cm³, turbo e 550 cv, quase o dobro do original. Rodas de 18 pol, as traseiras com pneus 285/35, realçavam o estilo esportivo.

A própria fábrica, através da divisão MazdaSpeed, apresentou opções para quem desejava algo mais que o modelo original. No Salão de Tóquio de 2000 aparecia o RX-7 B-Spec (acima), com 340 cv, rodas de 18 pol, pneus traseiros 265/35 e anexos aerodinâmicos.

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