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A segunda geração: mais arredondada e harmoniosa, com vidro traseiro inteiriço e 2+2 lugares também para os americanos. O motor de 1,3 litro oferecia uma versão turbo de 182 cv e a aspirada passava a 145

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Amplos bancos, painel completo, mais itens de conforto: a Mazda havia pesquisado os donos do antigo RX-7 para que a nova geração os atendesse com perfeição

A Mazda trabalhou com três alternativas para o perfil do novo modelo, cujo codinome era P747: realista, como a do primeiro RX-7, com mecânica simples; tecnologicamente avançada, com o máximo de recursos eletrônicos que se pudesse adotar; e carro esporte civilizado, uma proposta similar à da Porsche. As três opções resultaram em protótipos, expostos em clínicas (pesquisas secretas de opinião do público), que mostraram a preferência pelo modelo civilizado.

O resultado aparecia na linha 1986: a segunda geração exibia linhas mais modernas e evidente semelhança com o concorrente alemão. Desta vez o vidro traseiro era único, envolvente e enorme — a maior peça nesse material usada até então em um carro japonês. A frente adotava o R-RIM, uma combinação de uretano e fibra de vidro, de grande elasticidade.

Cuidados como capô baixo e alongado, pára-brisa com inclinação expressiva, maçanetas de formato "liso" e defletores diante das rodas permitiram o notável Cx de 0,29, o melhor do mundo a seu tempo (sem o conjunto aerodinâmico opcional era de 0,31). O interior estava atual e atraente, além de oferecer itens de conforto como ar-condicionado, revestimento dos bancos em couro, controle elétrico dos vidros e controlador de velocidade. A versão GXL adicionava suspensão de ajuste automático e teto solar elétrico.

A configuração 2+2 era estendida ao mercado americano, não sendo mais necessária a barra de reforço para resistência em colisões. Só que o espaço era tão limitado que servia melhor como porta-malas adicional... O motor de 1,3 litro oferecia três versões: com aspiração natural e carburador; aspirada com injeção eletrônica Bosch L-Jetronic, que passava a 145 cv de potência e 19 m.kgf de torque; e a dotada de turbo e resfriador de ar, que atingia 182 cv e 25,3 m.kgf.

A versão denominada Turbo II (pois já havia existido o primeiro Turbo no Japão) era identificada pela tomada de ar no capô, ligada ao resfriador, e pelas rodas de 16 pol com pneus 205/55, além de defletores aerodinâmicos e novos retrovisores. As outras versões eram básica e GXL. O câmbio manual vinha de série com cinco marchas, e o automático, com quatro.

No chassi, esperadas evoluções. A direção de esferas recirculantes cedia espaço a uma de pinhão e cremalheira, com assistência de controle eletrônico. Os freios eram a disco nas quatro rodas em toda a linha, sendo os traseiros também ventilados na versão turbo. O RX-7 básico vinha com pneus 185/70-14, e os mais luxuosos (Sports e GXL), com largos 205/60-15.

A ultrapassada suspensão traseira de eixo rígido dava lugar a uma independente, com braço arrastado e efeito autodirecional, obtido através da montagem de buchas que geravam convergência quando a roda externa à curva recebia mais peso. A Mazda pôde, assim, dispensar o complexo e caro sistema de direção nas quatro rodas que havia estudado — e que concorrentes como o Nissan 300 ZX e o Mitsubishi 3000 GT acabariam por adotar na década seguinte. A versão GXL oferecia um ajuste da carga dos amortecedores em dois níveis. Continua

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