A família cresce   Em 1978 já estava disponível uma versão com câmbio automático de três marchas, que tinha gestão eletrônica. Distinguia-se das outras externamente pelo teto de vinil, pára-choques em preto fosco e protetores de borracha laterais. O motor tinha 1.289 cm³ e 59 cv. No ano seguinte chegava a tão esperada versão de cinco portas, que podia receber a mesma decoração externa do modelo automático.

O GTL de cinco portas estreava em 1979, trazendo mais conveniência no uso familiar; a esse tempo o R5 já podia ser adquirido com câmbio automático

Mais um esportivo enriquecia a oferta em 1981: era a vez do R5 Alpine Turbo, evolução do Alpine lançado em 1976. Suas rodas tinham o mesmo desenho do R5 Turbo e havia nova decoração de adesivos na carroceria. O motor de 1.397 cm³ desenvolvia 110 cv e 15 m.kgf — o turbo Garret lhe ajudava a cravar 186 km/h. Para frear estavam à disposição quatro freios a disco, e para enfrentar melhor as curvas, pneus 155/70 R 13.

Em fevereiro de 1983 chegava um concorrente sério que incomodaria muito: o Peugeot 205, com características bem próximas, porém bem mais moderno. A Renault, já preparada, em 1984 lançava a gama toda remodelada. O R5 passava a se chamar Super Cinq (cinco). A carroceria ganhava alguns centímetros — estava com 3,59 metros de comprimento — e não tinha nenhuma peça em comum com a anterior. Era parecida, mas bem mais jovem. Os "cirurgiões" foram felizes na "plástica". Guardava a mesma boa área envidraçada, com três ou cinco portas e um sorriso na grade.

Em 1984 chegava o Super Cinq (em primeiro plano), evolução do R5 (ao fundo), com desenho modernizado mas muito parecido com o do antecessor

O motor das versões SL e TL, com 1.108 cm³, desenvolvia 47 cv. O câmbio tinha quatro marchas e a velocidade final era de 145 km/h. O consumo a 90 km/h constantes era de 22 km/l, ótimo para os bolsos mais necessitados ou avarentos. Interessante era a GTS, uma das mais vendidas. Com 1.397 cm³, tinha potência de 68 cv e cinco marchas. A máxima era de 166 km/h. Continua

Em escala

A italiana Bburago fez um belo exemplar do R5 Turbo. Nas cores amarela e branca e na escala 1:24, representava a equipe oficial de fábrica. O de número 9 foi pilotado por Jean Ragnotti. O banco esportivo do piloto é vermelho, o outro cinza. Muito bem detalhado, tem até o arco de proteção pintado de branco. Menos detalhada, também da fundição italiana, o R5 Turbo vem nas cores azul e branca e sob o patrocínio da Elf, na escala 1:43. Correto e de preço acessível.

Também interessantes eram os kits em metal para montar da Solido francesa. Na escala 1:43, tinham três decorações diferentes com a cor de fundo azul ou preta.

A tradicional Revell também fez, em 1:18, uma miniatura do R5 Turbo impecável. Na cor branca ou na vermelha, é muito detalhada.

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