
Além dos picapes com o logotipo da Ford, a Série F foi oferecida
por décadas com diferentes emblemas, já que a corporação
partilhava essa linha de utilitários com suas divisões. A Mercury
ofereceu um modelo diferenciado apenas em detalhes de estilo e de
acabamento. O último foi produzido em 1968 (na foto um de 1965). |
Em 2002 foi a divisão de luxo Lincoln quem passou a tomar
emprestado o F-150. Exibido como modelo conceitual no Salão de
Detroit de 1999, o Blackwood
(madeira negra) chegou ao mercado três anos depois com acabamento
requintado, motor V8 de 5,4 litros e tração apenas traseira. A
combinação de preço alto, caçamba pouco utilizável (era
praticamente um porta-malas, fechado, vedado e bem-acabado) e
ausência de tração 4x4 resultou em vendas modestas e um breve
encerramento da produção.
Apesar do insucesso do Blackwood, a Lincoln voltou a apostar em
algo semelhante. No evento de Detroit de 2004 apresentou o
conceito Mark LT, baseado na atual
geração do modelo da Ford, acrescido de rodas de 20 pol, grade com
frisos cromados verticais — uma tradição da marca — e adornos em
detalhes como as lanternas traseiras. No interior sofisticado, o
revestimento em couro inclui até o forro do teto e o painel tem
uma iluminação refinada. A mecânica repete a do F-150: motor V8 de
5,4 litros e 300 cv, agora com a importante tração integral. As
vendas começaram um ano depois. |