No ano seguinte surgia o primeiro Blazer, então muito diferente do modelo brasileiro atual: tratava-se de uma perua conversível, com teto rígido removível ou capota de lona. No picape, o venerado motor de 350 pol³ (5,75 litros) entrava no lugar do 327 e a grade dianteira era redesenhada. Um ano depois o V8 de 402 pol³ (6,6 l) substituía o 396. Em 1971 vinha a versão topo de linha Cheyenne — a GM sempre homenageou tribos americanas nos nomes de seus produtos, como o picape Apache e a marca Pontiac. Nova mudança na grade o deixava mais atraente.

Do simples Custom ao luxuoso Cheyenne Super, quatro opções de acabamento interno

Como era tradição, havia uma ampla gama de opções. Podia ser adquirido com caçamba curta (6,5 pés de comprimento, quase dois metros) ou longa (oito pés, 2,4 metros), conhecida por lá como Longhorn. O comprimento total do veículo podia chegar a 5,47 metros e o peso variava de 1.650 a 2.300 kg. Freios a disco dianteiros eram um pioneirismo na categoria, adotados de série em toda a linha.

Sobre o teto, eram opcionais pequenas luzes vermelhas, três no centro e duas nas laterais. Ainda como opção, retrovisores estendidos, úteis em caso de tracionar um reboque. Por dentro tinha à disposição banco inteiriço ou separados (neste caso para motorista e dois passageiros), uma cabine relativamente confortável, ar-condicionado, controle elétrico dos vidros e rádio/toca-fitas. A instrumentação era farta e o painel, conforme o acabamento, podia vir revestido ou com a chapa aparente.

O modelo 1973 exibia novo estilo frontal e o maior motor a gasolina já oferecido na linha: o V8 454, de 7,45 litros e 240 cv, já potência líquida

Perdendo potência   Com a adoção da potência líquida como padrão nos EUA em 1972, os valores decresciam. O 4,1-litros tinha agora 100 cv; depois havia o V8 307 com 137 cv, o 350 com 145 cv e o 402 com 175 cv. Este carregava 80 litros de gasolina, que desapareciam rapidamente se o pé pesasse no pedal da direita, e vinha com tração 4x4. Havia opção de pneus com faixa branca e entre câmbio manual de três marchas, dois automáticos — Powerglide e Turbo-Hydramatic —, todos com alavanca na coluna, ou ainda o manual de quatro marchas com alavanca no assoalho.

Em 1973 a produção ultrapassava um milhão de unidades, batendo o recorde do ano anterior, e o enorme motor 454 (7,45 litros) substituía o 402, com 240 cv. Por fora trazia grade retangular com entradas maiores, faróis com molduras mais destacadas, portas que avançavam rumo ao teto e ausência de calhas. O interior estava mais espaçoso, tinha bancos maiores e surgia opção do picape de cabine dupla para uma tonelada, conhecido como Crew Cab (cabine da tripulação).

O que já foi comum era agora, em 1978, um item exclusivo: a caçamba Stepside, de pára-lamas salientes, oferecida como opção junto de uma decoração esportiva  

Um ano depois, todo picape com motor V8 podia vir com tração integral permanente, importante para facilitar a aplicação do enorme torque em pisos menos regulares. Em 1975 era a vez do volante ajustável em altura e do catalisador para os modelos de maior capacidade de carga, de modo a atender às normas de emissões. Dois anos depois, trava elétrica das portas, estabilizador na suspensão dianteira e rodas esportivas Rally eram adotados.

O estilo Stepside, padrão em tempos passados, ressurgia como um item de personalização no início de 1978. A publicidade destacava as laterais planas da caçamba, já que as caixas de roda eram externas, e exibia uma versão Sport, com adesivos decorativos no capô, laterais e traseira, rodas Rally mais largas, pára-choques na cor da carroceria e pneus radiais opcionais.
Continua

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