O 240Z teve uma carreira breve, mas de sucesso nos ralis. Já em
sua estréia, no Rali Safári do Leste Africano (abaixo) de 1971,
venceu na classificação geral (pela primeira vez na história do
rali isso aconteceu com um estreante), em sua categoria, entre as
equipes e entre os construtores! O 2º e o 7º colocados na geral
também usavam o Datsun. No ano seguinte o carro faturou o 5º, o 6º
e o 10º lugares. Em 1973 voltou a vencer, conquistando também a 2ª
e a 4ª posições.

Em outra prova famosa, o
Rali de Monte Carlo, não chegou a vencer, mas ficou bem colocado
nos três anos. Em 1971 foi 2º na classe, 5º e 10º na geral; em
1972, 3º na geral; e em 1973, 9º na geral. No Southern Cross Rally
australiano, em 1972, conseguiu vencer na classe e ser o 2º na
geral.
O esportivo japonês também participou de provas de asfalto. Já em
1970, nos EUA, Bob |

Sharp e Pete Brock competiam no SCCA, o Sports Car Club of
America (acima). John Morton vencia o campeonato nacional de
Produção C, título que repetiria em 1971, e Sharp faria o Z
tetracampeão ao conseguir o mesmo nos dois anos seguintes. Em
1975, Sharp era campeão na categoria IMSA GTU (Grand Touring Under
2.5, ou abaixo de 2,5 litros) e tricampeão na SCCA Produção C.
Quatro anos depois, vencia o 10º campeonato consecutivo na SCCA
Produção C e mais um título na IMSA GTU. Com a chegada do 300ZX,
em 1983, as vitórias continuavam: 10 recordes na série Trans-Am da
SCCA em 1985, com Paul Newman ao volante; outro título na SCCA GT-1,
com o mesmo piloto um ano depois; e um tricampeonato na GT-1 em
1988, pilotado por Scott Sharp, filho de Bob. A segunda geração do
300ZX, de 1989, só veio a acrescentar: em 1994 faturou a 24 Horas
de Daytona e a 12 Horas de Sebring, nos EUA, e venceu na classe
GTS a mítica 24 Horas de Le Mans, na França.
Fabrício
Samahá |