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Para 1971 não só o GS, mas todos os carros dessa categoria, sofreram
um duro golpe. O governo americano criou leis que obrigavam os
fabricantes a reduzir os níveis de emissão de poluentes. A situação
era pior na Califórnia, que já detinha a maior frota do país, onde
foram obrigados a atender a uma legislação específica. Até mesmo
marcas estrangeiras passaram o oferecer carros exclusivos aos
californianos. Desse modo, tornavam-se disponíveis duas versões de
motor, a "Califórnia" e a "49-Estados".
As medidas passavam por diminuir a taxa de compressão, instalar
catalisadores e, em conseqüência, passar a usar combustível de menor
octanagem, pois a gasolina não mais
podia conter chumbotetraetila. As novas normas fizeram com que os
motores perdessem potência drasticamente: o GS 350 caiu de 315 para
260 cv, e o GS 455, de 350 para 315 cv. No pacote Stage 1 a perda fora
de apenas de 15 cv. Para tentar amenizar a situação, já que seu único
modelo esportivo estava enfraquecendo, a Buick, assim como outros
fabricantes, decidiu investir no conforto e itens estéticos,
insuficientes para conter a queda de vendas. Nesse ano foram apenas 9
mil unidades, sendo só 10% conversíveis. Muitos americanos estavam
mantendo seus carros usados em vez de comprar os novos modelos
amordaçados.
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