|
Apesar de ficar, em teoria, para trás na briga de potência, o GS tinha um ar atraente e robusto, que ajudava a manter suas vendas equilibradas. Podia vir também com o famoso trambulador Hurst para a alavanca de câmbio. Outra opção era o California GS, vendido exclusivamente naquele estado, que vinha com teto de vinil, câmbio automático de duas marchas, motor de 5,75 litros, acabamento luxuoso e novas rodas. Com todas as mudanças, o GS elevou suas vendas de 12,8 mil para 23,8 mil unidades. Foi o melhor ano do modelo, com um aumento de quase 90%. |
| Dos cabeçotes ao escapamento, o pacote Stage 1 parecia deixar o GS bem mais arisco, mas a Buick divulgava um ganho de potência de apenas 5 cv, provavelmente um artifício para não superar o Corvette |
![]() |
|
Contudo, a festa durou pouco e em 1969 as vendas despencaram. A Ford
havia lançado o Mach 1, com opções de motores de 5,8, 6,4 e 7,0
litros, sendo que o último despejava 360 cv. Das 299 mil unidades
vendidas do Mustang, 72 mil eram Mach 1, o que deixava a General
Motors de cabelos em pé. Para tentar competir com o modelo de Dearborn,
a Buick introduzia o pacote Stage 2, que elevava a potência do GS 400
para 360 cv. Mas as vendas fecharam o ano com 13,2 mil unidades. |
![]() |
O fim do limite de cilindrada nos carros médios habilitou a GM a instalar o V8 de 7,4 litros e 350 cv no GS 455; seu torque de 70,5 m.kgf era o maior do mercado, em paralelo ao dos grandes Cadillacs |
|
Por dentro o GS evoluía em acabamento, com bancos revestidos de couro e
apliques em madeira. Destaque para o painel, que agora incorporava
diversos marcadores, como conta-giros e velocímetro de formato circular,
em vez do horizontal. O tradicional V8 400 dava lugar a um big-block
(bloco-grande) de 7,4 litros ou 455 pol³: era a primeira vez em que a
corporação suspendia seu limite de 400 pol³ para os modelos médios. O
novo motor desenvolvia 350 cv, 10 a mais que o de 6,5 litros, mas o
ganho mais expressivo estava no torque, de 60,8 para 70,5 m.kgf a 2.800
rpm. Só os V8 de 472 e 500 pol³ que equipavam alguns Cadillacs atingiam
torque similar no mercado americano. Para acelerar de 0 a 96 km/h usava
apenas 6,5 segundos. |
| O GSX, com faixas pretas, rodas largas e um destoante aerofólio traseiro, era a resposta da Buick ao Dodge Charger R/T e ao Ford Mustang Boss 302 |
![]() |
No 5,75-litros a potência foi elevada de 280 para 315 cv, e o torque, de 51,8 para 56,6 m.kgf, o que deixava o modelo de entrada bastante competitivo. Além disso o esportivo passava a contar com câmbio de quatro marchas, estabilizadores dianteiro e traseiro, freios a disco à frente e rodas com desenho especial de 15 pol. A versão California deixava de ser oferecida, mas a Buick lançava a GSX, que tinha visual esportivo, com pintura exclusiva, aerofólio, defletores dianteiros, faixas pretas no capô e nas laterais, rodas com desenho especial e suspensão mais firme. Era uma opção contra o potente Charger R/T e o novo Mustang Boss 302. Continua |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |