Ao contrário de seu primo de "gravata", o GS tinha a parte frontal mais harmoniosa, com corte reto em vez do diagonal adotado no Chevelle, o que o deixava mais robusto. Só perdia em estilo para o GTO, que tinha faróis escamoteáveis como o Charger. Já a versão conversível parecia um navio, pois a ausência da capota o deixava visualmente maior. Era um convite para um cruzeiro... Nessa reformulação o Buick ganhou sete centímetros entre eixos, o que o deixou mais confortável, e 11 cm no comprimento total. Era uma tendência, pois no ano anterior o Mustang também havia crescido e o Charger ganhava nova carroceria junto com o GS. A idéia de carro médio potente estava perdendo o sentido, pois tamanho era documento.

Em vez do V8 340, o GS 350 estreava o 350 de 5,75 litros, com 280 cv. Outra opção era o GS 400, mostrado na foto de abertura deste artigo

As modificações não foram apenas estéticas: a GM também alterou a oferta de motores e substituiu o V8 340. Escolheu então o V8 350 de 5,75 litros, que rendia 280 cv. Para tentar concorrer com os poderosos Charger e Plymouth Barracuda, equipados com os monstruosos V8 426 Hemi (com 7,2 litros e câmaras de combustão hemisféricas), que despejava nada menos que 425 cv, a Buick lançou o "Stage 1 Special Package" (pacote especial estágio 1).

Esse conjunto abrangia taxa de compressão elevada para 11:1, comando de válvulas mais "bravo", cabeçotes retrabalhados, carburador quádruplo e escapamento com menor restrição – também eram modificadas a suspensão e a transmissão. Tudo isso elevava a potência oficial em simbólicos 5 cv (para 345), mas especialistas afirmam que o Stage 1 podia ter na verdade 390 cv, diante de seu desempenho nos testes realizados. O que pode ser real, já que naquela época a GM criou uma norma interna para que nenhum carro tivesse – publicamente, é claro – relação peso-potência melhor que 4,5 kg/cv, para não tirar compradores do Corvette. Continua

Em escala

A ERTL é talvez o maior fabricante de miniaturas desse Buick. A oferta começa pelo GS 400 de 1967 na escala 1:18, acima, em prata ou preto, com interior preto. Não faltam sequer as faixas vermelhas nos pneus.

Outra opção é o GSX de 1970, amarelo, prateado ou cromado, com faixas pretas no capô e laterais e produzido na mesma escala. O GS Stage 1 desse ano está disponível em vinho, com teto e interior brancos.

Uma série especial de apenas 199 unidades foi feita do conversível Stage 1, em azul, preto ou branco com interior preto, também em 1:18.

Bastante curioso é o modelo da Junkyard Jewels. A empresa modifica miniaturas de marcas conhecidas, como ERTL e GMP, para que pareçam carros abandonados e degradados em ferros-velhos. Como é um processo artesanal, não há duas iguais. O Buick GS 400 de 1967 vem em escala 1:18.

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