|
Primeiras mudanças Para 1966 a Buick preparou uma reestilização modesta, mas que trouxe mais vigor a seu "musculoso". Com a linha de cintura mais alta a partir do final das portas (não havia coluna central, como na maioria dos cupês daquela época), colunas traseiras em diagonal e vidro posterior reto, além de belas rodas esportivas com faixa vermelha, o GS ganhava corpo. Outra novidade estava escondida sob o capô: o V8 Wildcat era oferecido também com carburador de corpo quádruplo (quadrijet), que resultava em potência de 340 cv e torque de 60,8 m.kgf. Isso fez com que pudesse acelerar de 0 a 96 km/h em 7,6 segundos e realizar o quarto de milha em 15,4 s. |
![]() |
"O carro afinado para jovens de todas as idades": a tentativa de rejuvenescer o perfil dos compradores de Buick ficava clara no anúncio do GS 1966, que recebia algumas alterações de estilo |
|
Com estilo mais imponente e um motor para ninguém botar defeito, o
Buick GS era uma excelente opção para os que gostavam de marcar as
ruas com a borracha dos pneus. Naquele ano o Mustang era líder
absoluto de vendas (acumulava 1,3 milhão de unidades desde o
lançamento), mas seu motor mais potente, de 4,7 litros, oferecia
"apenas" 270 cv, o que tornava o GS e seus "primos" da GM bastante
cobiçados. Porém, a corporação não soube aproveitar a vantagem sobre a
Ford e elevou demais o preço do GS, fazendo com que suas vendas
caíssem para 13,8 mil unidades. |
| Banco inteiriço ou dois individuais, painel com ou sem conta-giros, carburador de corpo duplo ou quádruplo: um farto catálogo de opções |
![]() |
|
Novos grafismos eram aplicados, com faixas na lateral e detalhes na
grade do motor, para atingir o público jovem. Mas o GS ainda guardava a
imagem conservadora da marca. O apelo para mudar a opinião do público
podia ser observado nos anúncios publicados: "Seu pai nunca lhe contou
que havia Buicks como este". Nesse material publicitário apareciam
jovens posando do lado de um imponente GS branco. |
![]() |
O anúncio saturado de dados técnicos comenta as novidades do GS para 1968, o carro que "fala a língua de quem pensa que dirigir deve ser uma aventura" |
|
Ampla reformulação Em 1968 o GS sofria forte mudança em sua estrutura. A carroceria cupê dava lugar a um imponente fastback, assim como ocorria com o Chevelle e o GTO. Seu visual ficou bem arrojado, com uma linha curva na lateral que o deixava mais moderno. As tomadas de ar sobre o capô eram eliminadas, passando a haver um sobressalto para abrigar o grande filtro de ar sobre os cabeçotes. Nesse modelo o vidro traseiro acompanhava o ângulo da coluna, o que melhorava o espaço interno e a visibilidade, já o que a versão anterior tinha a visão lateral-posterior prejudicada. Outra vantagem era que o novo vidro melhorava a aerodinâmica na região. Continua |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |