Em 1964 chegava uma interessante versão conversível de quatro lugares do Giulia. O GTC era pouco mais pesado que a versão cupê, devido a reforços de carroceria; tinha capota de lona e era muito bonito. Foram fabricados por volta de 1.000 exemplares durante um ano. Não teve o sucesso esperado, talvez pelo alto preço. Vários modelos da concorrência eram mais baratos, como o Fiat 1500/1600 S Cabriolet, o Peugeot 404 Cabriolet e o Sumbeam Alpine IV. Mas era o mais veloz desta classe, com final de 185 km/h e 0-100 km/h em 11,3 segundos.

Apesar das linhas simpáticas e do ótimo desempenho, o conversível GTC não fez sucesso: era caro diante de muitos concorrentes

Logo a gama de opções para ambos os modelos, sedã e cupê, se tornava maior. O primeiro recebia a versão TI Super, apresentada no Salão de Genebra, na Suíça, em 1965. Por baixo do capô havia um discreto aumento de potência no motor de 1,6 litro, para 116 cv, e de torque, agora 15,2 m.kgf. Fazia de 0 a 100 km/h em 11,2 segundos e a máxima era de 177 km/h. No ano seguinte chegava a versão 1300 GT Junior, no Salão de Paris. Além de simplificada, tanto em seu interior quanto na parte externa, usava um motor de 1.298 cm³ e 88 cv, que permitia chegar a bons 175 km/h. Por dentro o volante era mais modesto, sem acabamento em madeira, mas o painel continuava com o conta-giros. O 1600 GT passava a se chamar 1600 GT Veloce (veloz no idioma local) e recebia melhoramentos no painel e frisos horizontais na grade.

Em 1968 o 1600 Veloce cedia lugar a um dos modelos mais desejados e famosos: o 1750 GT Veloce. Além de receber um belo painel de madeira, a grade ganhava mais dois faróis menores e o capô passava a ser liso, sem friso central. Também na frente vinham faróis de longo alcance e garras no pára-choque. O painel era equipado com conta-giros e marcadores de pressão e temperatura de óleo. O motor todo de alumínio tinha 1.779 cm³ e, bem alimentado por dois carburadores duplos Weber, desenvolvia 118 cv e 17,4 m.kgf. O desempenho era interessante: chegava aos 100 km/h em 9,5 segundos e a máxima era de 190 km/h. A suspensão era recalibrada e o carro já contava com pneus mais modernos, na medida 165-14. Os freios a disco nas quatro rodas contavam com duplo circuito e servoassistência.
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No sedã TI Super, de 1965, o motor de 1,6 litro passava a 116 cv e o interior permanecia requintado; o volante de três raios e a alavanca de câmbio bem alta eram típicos da marca
Em escala

Uma das mais belas miniaturas, na escala 1:18, é da famosa AutoArt. O cupê 1750 GTV Bertone, modelo 1967, pode vir na cor marrom clara ou na branca. Tem interior muito bem detalhado, porta-malas e motor com detalhes incríveis — cabos de vela, cabeçote na cor alumínio, coletores avermelhados, bateria azul. O cuidado é evidente na miniaturização dos cromados, pára-choques, frisos de grade, emblemas. O mesmo vale para o sedã da polícia — Polizia, no caso —, com a decoração da corporação e luzes de teto.

A afamada Minichamps também prestigiou o Giulia. Em 1:18 fez o sedã 1300 Super de 1970, nas cores vermelha e amarela. Como é tradição da marca, a miniatura é muito fiel e caprichada no interior. Também ofereceu o sedã preto da polícia, com a inscrição Carabinieri nas laterais.

Na mesma escala a Tamiya fez o 1300 GTA (acima), em vermelho, e o 1750 cupê Bertone, em branco ou vermelho. Irretocáveis. A francesa Solido ofereceu o 1300 Junior cupê, marrom, e o 2000 GTV de 1971 em vermelho. Na escala 1:43, vinham sobre uma plataforma com identificação.

Mais modesto, mas também caprichado, era o Giulia 1600 TI sedã na escala 1:43 da Dinky Toys, empresa muito famosa nos anos 50 e 60. Além da versão branca, havia a de rali do 1600 TI (acima), vermelha e com decorações.

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