Para acompanhá-lo era lançado, em 1963, um cupê muito atraente, com
linhas que nasceram das mãos de Giorgetto Giugiaro, que na época
trabalhava para Nuccio Bertone. Seu nome de batismo era Giulia Sprint
GT, mas ficou mais conhecido como cupê Bertone. O esportivo
2+2 não lembrava em quase nada o
irmão de ares mais familiares. Era bem mais baixo, com 1,31 metro de
altura; media 4,08 m de comprimento e pesava 950 kg. Oferecia boa
visibilidade para um cupê e linhas angulosas, mas muito agradáveis.
Pelo perfil mais baixo do teto, os passageiros de trás, além de fazer
alguma ginástica para entrar, não podiam ser muito altos.
O cupê compartilhava o motor do sedã TI, mas tinha à disposição dois
carburadores duplos Weber DCOE ou Solex 40, o que elevava a potência a
121 cv. A velocidade máxima passava a 180 km/h e os freios a disco
estavam presentes nas quatro rodas. Custava 25% a mais que a versão TI
do sedã. Por dentro, outra tradição era o belo volante de madeira. A
alavanca de câmbio, levemente inclinada para trás, tinha ótima pega e
estava posicionada alta e perto do volante, como em todo Alfa. O
motorista instalava-se muito bem, com ótima posição de dirigir. O
painel tinha boa instrumentação e contava com conta-giros e termômetro
de óleo. O acabamento era correto. A criticar, a posição dos pedais de
freio e embreagem, que não eram suspensos.
Continua
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