A terceira geração ganhava formas bem adequadas aos anos 80, mas os motores decepcionavam, do quatro-cilindros de 90 cv ao V8 com injeção e 165 cv

Acima aparecia o motor de entrada do Trans Am, o Chevrolet V8 de 305 pol³ (5,0 litros), com carburador de corpo quádruplo e também fracos 145 cv. Podia vir com câmbio manual de quatro marchas ou automático de três. Foram mesmo tempos cruéis com os americanos, em que a ordem era diminuir os custos de produção. Não havia mais espaço para particularidades técnicas: toda a mecânica era similar à do Camaro, bem diferente do que ocorria nos anos 60 e 70. O topo de linha ficava para o problemático Cross-Fire Injection, um 305 equipado com injeção eletrônica monoponto, 165 cv e câmbio automático. Apesar do fraco desempenho, o carro ganhava popularidade novamente graças ao seriado Knight Ridder (leia boxe).

No ano seguinte, o S/E V6 passava a contar com 125 cv e um câmbio de cinco marchas. Um novo V8 chamado L69, com carburador quadrijet e o mesmo câmbio, saltava para 190 cv e uma nova caixa automática de quatro marchas estava disponível. O V8 L69 era tão bom que acabou forçando a Pontiac a abandonar o Cross Fire Injection. A edição especial de 15 anos do Trans Am passava a contar com bancos Recaro. Maiores modificações vinham em 1985: frente reestilizada, novas lanternas traseiras e o V8 305 agora injetado, com 205 cv, dotado de câmbio automático de quatro marchas.

O Trans Am 1985 tinha mudanças na frente e injeção no motor V8 305, com 205 cv e desempenho mais adequado

Um pacote especial de suspensão disponível no Trans Am, chamado WS6, incluía rodas de 16 pol e enormes pneus 245/50 Goodyear Gatorback. Ganhava em estabilidade, mas perdia muito em conforto. E permaneceu assim durante 1986, quando a única modificação foi a instalação da luz suplementar de freio, para atender à legislação. Boas novidades para o ano seguinte: o clássico Chevrolet V8 350 estava de volta, agora injetado, com 210 cv. Era mais fraco que o similar do Camaro, mas sem dúvida a melhor opção de motor para a terceira geração do Firebird, com muito mais torque que o 305. Continua

Os especiais - I
Em 1977, em meio às normas de emissões e de economia de combustível que sufocavam os carros, dois irmãos — Dennis e Kyle Mecham, filhos de um concessionário Pontiac em Phoenix, no estado de Arizona — começaram a modificar os Firebirds. Com a adição de um turbo, catalisadores especiais, cabeçote de alto rendimento e novos carburadores, nascia o DKM Macho Trans Am (ao lado), em que a sigla era composta pelas iniciais dos sócios.

Dois anos depois era lançado o DKM Tallon Super Tourer, com opção entre o motor 350 aspirado e o 400 com turbo. Vinha com pára-lamas e capô eram de plástico reforçado com fibra-de-vidro, rodas especiais, amortecedores Koni e a opção de bancos Recaro ou Scheel. Renomeada Mecham Racing (MR), a empresa manteve essa atividade até meados da década seguinte.

Foi a época em que a R. Straman, na Califórnia, passou a produzir um Firebird conversível (foto inferior) com base na nova geração lançada em 1982, de modo a suprir a ausência dessa opção no leque do fabricante. O trabalho resultava em um atraente desenho.

FS

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