Dois e um quarto |
Esse
apelido deu projeção ao Electra, um dos maiores e |
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Uma das divisões mais tradicionais da General Motors, a Buick surgiu
antes mesmo da corporação. Foi em 1904 que David Dunkar Buick começou a
produzir, em Detroit (Michigan), um automóvel com motor de dois
cilindros opostos e 2,6 litros.
Adquirida por William Durant, a firma tornava-se em 1908 um dos braços
da GM, ao lado de Cadillac, Elmore, Oakland e Oldsmobile — das quais só
a "Caddy" existe ainda hoje. A Chevrolet, outra sobrevivente daquele
período, seria incorporada em 1916. |
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No sedã
hardtop
de teto retilíneo
(no alto) ou no Riviera de queda suave (acima), a ousadia |
Aquele ano marcava a maior revolução de estilo na Buick desde 1936.
Diante das críticas ao estilo sem identidade do modelo 1958, a divisão
escolheu o caminho da ousadia, com uma ampla grade cromada, quatro
faróis, pára-lamas que simulavam um olhar ameaçador, pára-brisa
bastante envolvente no topo e nas laterais e vistosas aletas nos
pára-lamas traseiros. Se hoje parece excessivo, o Buick 1959 estava
plenamente inserido nos padrões de seu tempo, um breve período em que
a indústria americana foi tomada pelos excessos — do qual o melhor
exemplo ainda é o Cadillac Eldorado. |
O vidro traseiro bastante envolvente e os pára-lamas que seguiam os dianteiros agregavam imponência ao Electra, que na versão 225 media nada menos que 5,73 metros |
Por dentro havia comodidades como ajuste elétrico do banco do motorista, rádio com antena elétrica, alarme programável para excesso de velocidade, facho dos faróis automático (baixava quando detectasse um veículo em sentido contrário), controle elétrico dos vidros e dos quebra-ventos e ar-condicionado. Em algumas versões, como o conversível, a fábrica oferecia a escolha entre banco inteiriço ou dois individuais. Continua |
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