Em 1955 ele apresentava uma dose maior de personalidade. Além da nova frente com dagmars mais pontudos, comum a toda a linha, suas barbatanas estavam maiores e também pontudas. Lanternas circulares duplas na base da peça marcavam um ressalto nas laterais. As portas tinham faixa cromada na linha da cintura, os pára-lamas traseiros perdiam as saias e as rodas, antes raiadas, ganhavam novo desenho. Vinte cavalos mais potente que o V8 básico da linha, o Eldorado rendia 270 cv, graças aos dois carburadores de corpo quádruplo. Custando 6.286 dólares, ele estava 548 dólares mais caro e, ainda assim, vendeu 3.950 unidades. |
O modelo 1955 ganhava novos elementos de estilo, para maior distinção perante os demais Cadillacs, e motor 20 cv mais potente |
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A
boa aceitação ajudou a Cadillac a expandir a oferta: para 1956,
introduzia um cupê hardtop
sem coluna central e de vidro traseiro envolvente, o Eldorado Seville.
O conversível era então chamado de Eldorado Biarritz. O motor V8
crescia pela primeira vez desde 1949, para 365 pol³ ou 6,0 litros.
Ainda 20 cv à frente dos outros modelos da linha, o Eldorado chegava
aos 305 cv. Sua frente era renovada com o resto da linha e o capô
tinha um perigoso ornamento como uma cauda dupla de avião. Que nenhum
pedestre estivesse pelo caminho de um Eldorado... |
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![]() Para 1956, o primeiro Eldorado de teto rígido: o cupê Seville, ao lado. Acima, o porta-luvas repleto de conveniências do sofisticado Brougham 1957 |
O
Eldorado Brougham Hardtop, primeiro sedã americano sem coluna central,
era como o conceito do ano anterior, mas com teto todo coberto de aço
inoxidável sem pintura, vidro traseiro envolvente, formando um "V" com
as portas de trás, e decoração lateral bem no meio dessas portas. Tinha
faróis duplos, que no ano seguinte estariam em praticamente todo carro
de Detroit. Pneus com faixa branca mais estreita e desenho traseiro
distinto do Biarritz e do Seville eram outros elementos. Com produção
quase artesanal e limitada a 400 unidades, custava assombrosos 13.074
dólares. |
Das discretas portas traseiras à suspensão a ar, o Brougham surpreendia pelo requinte
Equipado com suspensão a ar, desenvolvida por Lester Milliken e Fred
Cowin com base em sistemas para veículos comerciais usados desde 1952, o
Brougham deixava os outros Cadillacs comendo poeira em termos de
exclusividade. A suspensão empregava molas pneumáticas compostas por uma
câmara de ar abobadada, um diafragma de borracha e pistões em cada roda.
Alimentadas por um compressor de ar central, as abóbadas eram ajustadas
continuamente para as condições da carga e da estrada, através das
válvulas e dos solenóides, para um rodar suave. |
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