A combinação de estilo
estranho com uma mecânica primorosa estimulou os construtores de
carrocerias especiais a elaborar versões as mais diversas sobre a
base do DS.

Um duas-portas conversível
(acima), exposto no Salão de Paris de 1958, foi produzido por
Chapron, antigo transformador e artesão de Citroëns. A fábrica
gostou muito do modelo e fez um contrato para que ele produzisse
em maior escala.
Não exposta, mas que começou a ser produzida, era a versão Coach,
muito elegante, que tinha o vidro traseiro em forma de trapézio.
Era um três-volumes com linhas harmoniosas.
No ano seguinte, no mesmo salão, Chapron apresentava três modelos
de duas portas que encheram os olhos dos visitantes: o cupê Coach
Le Paris, um conversível de quatro lugares (não muito
harmonioso) e um cupê 2+2, este
sim de perfil bem agradável. Em todos, o pára-brisa era mais
inclinado e o carro mantinha a mesma enorme distância entre eixos.

Para atender à presidência francesa, principalmente ao General De
Gaulle, foi feita pela empresa esta limusine três-volumes, com vidros bem
maiores em altura. Era também bem mais longo que o DS
convencional.

Em 1960, uma
associação entre Hector Bossaert e a empresa Gété resultava no GT
19 (acima), um cupê com três volumes e traseira que lembrava a do Peugeot
404, com direito a suaves aletas. Um conversível foi criado com o
mesmo estilo. |

Outro DS cupê era o da
Pichon-Parat, associação entre dois construtores de carrocerias.
Exibia um pára-brisa mais inclinado e faróis de Panhard 24, que
melhoravam muito o desenho do modelo original da Citroën, a ponto
de ser oferecidos como acessório para aplicação ao sedã. Alguns
desses carros chegaram a competir em ralis.

Em 1962 a francesa Heuliez
apresentava um DS conversível de quatro portas. Apesar do
interesse em produzir uma série regular, a Citroën preferiu não
arriscar, em dúvida quanto à rigidez da estrutura.

Bem depois do fim da
produção, na década de 1980, ainda havia razões para desenvolver
novidades para o DS. A britânica Dee-Ess (pronúncia da sigla em
inglês) criou o DS 23 Drophead, acima, e o DS 23 Turbo, abaixo. O
primeiro lembrava o conversível de Chapron; o outro aplicava um
turbocompressor ao motor de 2,35 litros, que melhorava a
aceleração de 0 a 100 km/h de 16,5 para 10 segundos.
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