No exterior houve preparações para o motor original. A americana
Judson Research & Mfg. Co. oferecia nos EUA, já em 1958, um kit de
compressor que prometia aumentar a potência do Dauphine em 50%.
Testes da imprensa mostraram um ganho mais modesto, ainda assim
suficiente para baixar o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h para
a faixa de 15 segundos. Outra empresa a fornecer o mesmo tipo de
equipamento foi a Armston, com o chamado Super Brasseur.
No Brasil, vários proprietários de Dauphine e Gordini fizeram
modificações mecânicas, como o aumento da cilindrada para 1.000
cm3. Os componentes eram os mesmos do motor mais potente
disponível no Interlagos. Tempos depois do encerramento de sua
produção, com a gradual dificuldade em encontrar peças para
recondicionar os velhos motores, tornaram-se comuns adaptações de
outras mecânicas, como a Volkswagen "a ar" ou a do Corcel, sendo
esta opção mais fiel à original. Existem até alguns com motor do
Escort XR3 1,6-litro, que afinal foi baseado em um projeto
Renault. |
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La Renault Dauphine de mon père – por Franck Lesueur e
Dominique Pascal, editora ETAI, 120 páginas. A obra de 1997 sobre
o Dauphine "de meu pai" conta a história do carrinho, em francês.
Menciona as versões produzidas no Brasil e nos Estados Unidos, as
carrocerias especiais de Chapron e as preparações de Gordini,
Autobleu e Ferry. |
Les Renault Gordini - Formule magique - por Fréderick
Lhospied, editora Automobiles Centre France. A obra de 2001 é uma
opção para se conhecer melhor a trajetória de Amédée Gordini,
criador de várias versões para a Renault, como a do R12 em
primeiro plano na capa. Uma bela foto, aliás, com todos os modelos
no padrão visual de cor azul e faixas brancas.
Dauphine, Dauphine Gordini, 1093, Ondine, Floride - Les
archives du collectionneur (Os arquivos do colecionador),
editora ETAI, 251 páginas. Publicado em francês em 1991, o manual
técnico cobre as quatro versões do pequeno sedã e também o Floride,
dele derivado. |
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