A publicidade
tentava associar uma imagem esportiva à da segurança no transporte
da família, meio de destacar a oferta de freios dianteiros a disco no
Gordini III
Em
1967 chegava o Gordini III. Os freios a disco opcionais nas rodas
dianteiras eram a grande novidade — a Willys dizia, num anúncio, serem a
única reivindicação de seus pilotos no modelo anterior. É curioso que
esses freios, bem mais eficientes que os de tambor, equipassem logo um
carrinho leve e de baixo desempenho, enquanto modelos mais caros,
potentes e pesados, como o Aero e o Itamaraty da própria Willys ou o
futuro Dodge Dart, manteriam os
tambores até o início da década de 1970.
Os discos, porém, traziam o inconveniente da maior sensibilidade ao
travamento de rodas, dificultando a modulação. Em frenagens pânicas, com
força máxima aplicada ao pedal, testes registravam espaços de
imobilização bem maiores com os novos freios, pois as rodas
dianteiras bloqueavam-se facilmente. O III vinha ainda com lanternas
traseiras maiores e uma só luz interna acima do retrovisor (antes eram
duas nas colunas).
|