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Diversas empresas européias desenvolveram novas carrocerias para o
Dauphine. A francesa Henri Chapron, que criou versões conversíveis
de diversos carros da indústria local, fez três interessantes
interpretações do pequeno Renault.
O modelo Découvrable (isto é, que pode ser descoberto) tinha uma
ampla capota de lona, mantendo a estrutura superior das portas e
as colunas. Funcionava mais como um teto solar de grandes
dimensões. Vinha também com pintura em dois tons.
Mais elaborados eram o cupê e o conversível Mouette (nas duas
fotos superiores ao lado), mostrados no
Salão de Paris de 1956. O desenho era todo novo, com os pára-lamas
destacados em relação aos capôs dianteiro e traseiro, duas portas
e perfil mais esportivo. Com 10 cm a mais na largura e 7 cm a
menos na altura, ficavam bem mais atraentes que o original. O
conversível chegou a ter uma versão Racing com faróis sobrepostos,
dois de cada lado.
Ao receber da Renault a encomenda de um conversível esportivo
sobre a plataforma do Dauphine, o estúdio italiano Ghia passou o
trabalho a outra empresa, a de Piero Frua. Como este tinha pronto
o projeto de um GT, a pedido de uma concessionária Maserati em
Portugal, adaptou-o ao Dauphine, o que gerou o Renault Dauphine GT
Ghia Aigle Cabriolet (foto inferior), no Salão de Genebra de 1958. O carro
serviria de base para o Floride, da
própria marca francesa, lançado no ano seguinte. |
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