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linha de motores compreendia os de 1.171 cm³ e 60 cv, 1.390 cm³ e 80 cv,
1.598 cm³ e 90 cv (novo, com comando de válvulas no cabeçote) e o mesmo
com 16 válvulas e 110 cv, todos a gasolina e com injeção. A diesel havia
o de 1.870 cm³ com turbo (80 cv) ou sem (65 cv). Entre as novidades
técnicas estavam câmbio automático que se adaptava ao modo de dirigir,
freios ABS em várias versões, pára-brisa com partículas de prata e
titânio em seu interior (para refletir o calor), bolsas infláveis
frontais e laterais. A suspensão traseira adotava um conceito mais
simples, de eixo de torção. No Salão de Frankfurt de 1997 o presidente
mundial da Renault, Louis Schweitzer, já havia anunciado a futura
produção dessa geração no Brasil.
Apenas seis meses após sua estréia no mercado, o Clio aparecia no Salão
de Paris em um formato inusitado: com motor de seis cilindros no lugar
do banco traseiro! De início um carro-conceito, o Clio Sport V6 usava o
motor de 3,0 litros e 24 válvulas do Laguna, preparado para render 250
cv, e tinha tração traseira. Os pára-lamas de trás bem mais largos, com
tomadas de ar, não deixavam dúvidas sobre a intenção de lembrar o R5
Turbo dos anos 80, também com motor central e alto desempenho. Era 171
mm mais largo e 55 mm mais baixo que outros Clios.
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