As rodas diferenciavam por fora o V6 Turbo (vermelho), um Alpine ainda mais arisco

A versão V6 Turbo era lançada pouco tempo depois. A cilindrada diminuía para 2.458 cm³, mas a potência subia para 200 cv. Contava com um turbocompressor da marca Garret, com pressão máxima de 0,70 bar, e abandonava os carburadores: agora vinha com injeção eletrônica Bosch. A versão mais branda contava com pneus 190/55 VR 365 na frente e 220/55 VR 365 atrás, em belas rodas da marca ACT. Na Turbo eram usadas as medidas 195/50 VR 15 na frente e 255/45 VR 15 atrás e os quatro freios a disco eram ventilados. Esta fera atingia 250 km/h, com 0-100 em sete segundos.

Seus concorrentes eram o também francês MVS Venturi 200 (equipado com o mesmo motor PRV), os alemães Porsche 944 Turbo e 911 Carrera 3,2, o italiano Ferrari 328 GTS e o inglês Lotus Esprit Turbo. O Alpine era o mais barato deles e só perdia em 10 km/h em final para o Ferrari e em 5 km/h para o 944. Sua relação custo-benefício, portanto, era excelente. Os franceses tinham a missão de entrar nesta briga para valer. Séries especiais como Le Mans e Mille Milles (mil milhas) foram fabricadas com pequenas diferenças de acabamento como rodas, faixas decorativas e revestimento interno. A Mille Milles comemorava o 35º aniversário da fabrica. Na cor vermelha, trazia bancos de couro de série, belas rodas polidas e freios com sistema antitravamento (ABS). Foram feitas 100 unidades. No total, perto de 6.500 GTA foram produzidos.

Com o motor de 2,5 litros e 200 cv, o Turbo alcançava 250 km/h, quase o mesmo que o Ferrari 328 e o Porsche 944, que custavam bem mais

A610, o auge da série   No Salão de Genebra de 1991 era apresentado um novo Alpine, que seria o mais bem-acabado, potente e bonito da linhagem. O A610 mantinha a semelhança com o anterior, mas 80% das peças da carroceria eram novas. A Renault passava a investir mais na marca e não colocava seu nome na carroceria: queria que este modelo fosse distinto. Os faróis eram escamoteáveis e abaixo deles, incrustados nos pára-choques da cor do carro, havia quatro auxiliares e as luzes de direção. De lado era perceptível a maior área envidraçada e, nos pára-lamas traseiros, entradas de ar retangulares para o motor. Continua

Em escala

A Solido francesa não fez feio em seu exemplar do primeiro A310 (acima) na escala 1:43. Na cor azul ou em vinho metálico, é muito detalhada. O interior é marrom e as duas tampas de porta-malas se abrem, mostrando o motor. Anos depois a empresa faria na mesma escala o GTA Turbo, muito bem detalhado e acabado.

A também francesa Majorette, fundada em 1964, fez um exemplar do Alpine. Na década de 1980 produziu o A310 (acima) com as cores da polícia francesa na escala 1:60. Mais tarde uniu-se à Solido, formando uma só empresa, sendo que a última se encarrega das escalas 1:43 e 1:18.

A Universal Models prestigiou os Alpines com os modelos A310 V6 Pack GT e seu sucessor V6 Turbo na escala 1:43. Impecáveis. A tradicional Dinky Toys não poderia faltar. Faz miniaturas 1:43 desde a década de 1950 e produziu o A310 na cor vermelha, muito detalhado e bem-acabado.

Outra francesa de amplo catálogo é a Norev. Com a cor azul escura da Gendarmerie (força de segurança pública) francesa, fez o A310 da segunda geração (acima) em 1:43. Caprichado, tem bem detalhados a sirene, a placa de identificação traseira, as rodas e a parte dianteira.

A MAFMA, ou Provence Miniatures Automobiles, durante anos fez miniaturas muito detalhadas na escala 1:43, seja em metal ou em resina. Eram artesanais e caros. Reunia fabricantes do quilate de AMC Models, L'Eau Rouge, Elysee, Evrat 87, Exoto, Heco, Le Mans Miniatures, Look Smart e outras famosas, mas fechou suas portas agora em setembro. Fez o modelo GTA na cor vermelha na escala 1:43. Como outros tantos, inigualável. E os alemães da Modellbahn fizeram, na cor branca, uma miniatura refinada em acabamento que reproduz o A310 V6 GT.

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