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Carros do Passado

Alguns modelos chegavam a ser mais extravagantes que os ingleses e a produção nesse país foi de 1927 até 1931; foram fabricados 1.241 exemplares. Lá concorriam com Packard, Pierce-Arrow, Duesenberg e Cadillac. Mesmo com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e a posterior depressão, vendiam muito bem.

O Phantom II em um salão de automóveis em Olímpia, em 1933: a elegância da carroceria da empresa Park Ward, agora com menor altura

Segunda geração   Em 1930 era apresentado na Grã-Bretanha o Phantom II. Media por volta de 6,5 metros de comprimento, era mais baixo que o anterior e o motor tinha duas velas por cilindro e cabeçote de alumínio. Recebia nova caixa de câmbio, com terceira e quarta marchas sincronizadas, e suspensão aprimorada com feixe de quatro lâminas semi-elípticas. O posto do motorista e acompanhante, numa das versões mais desejadas, era separado por um vidro do luxuoso compartimento dos três passageiros.

Acessórios externos como faróis, apoios, estribos, protetores de estepe e pára-choques tinham acabamento impecável e eram um charme à parte. Nesta época de ruas e estradas mal iluminadas, era muito comum faróis acoplados ao pára-brisa, para que motorista e passageiro pudessem girá-los para iluminar em várias direções.

Neste modelo de 1930, o compartimento aberto para motorista e acompanhante e o luxuoso baú removível para transporte de bagagem

Foram produzidas, até 1935, 1.767 unidades. Eram limusines e sedãs — saloons, na denominação local — com quatro portas e quatro bancos, abertos ou fechados, além de cupês montados em pesados chassis, de construção rústica mas muito resistentes. Dentre os fabricantes se destacava a Hooper. Um dos mais belos era o Henry Sedanca cupê de 1932. Em duas cores, tinha a frente muito longa, pára-brisa numa peça única e atrás o famoso baú/mala. Continua

Nas telas
Em 1965 estrelou nas telas dos cinemas o filme O Rolls-Royce Amarelo (The Yellow Rolls-Royce). Era um drama que reuniu atores de quilate como Shirley MacLaine, Jeanne Moreau, Ingrid Bergman Rex Harrison, George C. Scott, Omar Sharif e Alain Delon. A fita se divide em três estórias contando uma traição amorosa, em épocas diferentes, mas sempre com a presença do Rolls-Royce que tinha a lateral amarela e os pára-lamas, capô, porta-malas e capota preta.

Era um modelo Phantom II Sedanca de Ville de 1930. A parte destinada ao motorista e acompanhante era separada da seção dos passageiros. Tinha volante do lado esquerdo e faróis auxiliares logo à frente do pára-brisa. Um belo carro. No filme, até na Segunda Guerra Mundial participou e a cena final mostra o carro em estado deplorável, sendo içado por um guindaste e carregado num navio rumo aos Estados Unidos onde, restaurado, iniciaria nova história. Infelizmente é uma fita rara nas locadoras.
Para ler
Rolls-Royce - 75 ans de perfection automobile — por Edouard Eves. São 208 páginas com 240 fotos em preto e branco e coloridas. Conta a história de todos os modelos fabricados de 1905 a 1979 com muitos detalhes.

Illustrated Rolls-Royce & Bentley Buyer's Guide — por Paul R. Wondenberg. Traz 176 páginas com 180 fotos em preto e branco. Trata-se de um guia completo de compra que narra a história, ajuda a identificar com detalhes de fichas técnicas e destaca a qualidade de cada modelo.

The Classic Rolls-Royce — G. N. Georgano. Em 96 páginas e mais de 100 belas fotos, este livro seduz os fãs da RR. Narra inclusive a aventura americana da marca.

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