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Carros do Passado

Motores GM   Em 1966 era oferecido o motor Dauntless 225 V6, de origem Buick (uma das divisões da General Motors), de 3,7 litros e 160 cv. A Kaiser havia comprado da Buick as ferramentas para a produção, tendo a American Motors Corporation, AMC — que adquiriu a Jeep em 1970 — mais tarde as revendido à GM. Esta, a partir dele, desenvolveu um 3,8-litros, usado hoje no Omega australiano, entre muitos outros produtos da corporação.

Depois do Hurricane de 2,2 litros, no anúncio à direita, muitos outros motores
equiparam o Jeep americano, como o 225 V6, à esquerda, e até o 151 da GM

O motor 232 de seis cilindros em linha, 3,8 litros e 100 cv (uma versão de 145 cv equipava modelos mais pesados da marca) passava em 1972 a equipar os CJs. A partir dele foi desenvolvido o 258, de 4,2 litros e 112 cv, que moveria o jipe até 1990 com pequenas variações de potência. Também era introduzido nesse ano um V8 para o utilitário: o AMC 304, de 5,0 litros, 150 cv e 33,8 m.kgf de torque. Sua potência seria reduzida para 130 e 125 cv mais tarde, de modo a atender às normas de emissões poluentes (a partir deste ano os valores são líquidos).

Em 1976 era apresentado o CJ-7, mais espaçoso (pelo entreeixos alongado em 25 centímetros) e equipado que o CJ-5. Vinha com capota rígida, portas de aço e opção de câmbio automático de três marchas da GM. Uma edição especial, CJ-7 Jamboree, oferecia ar-condicionado e freios a disco. O CJ-8, lançado em 1981 e também conhecido como Scrambler, era um picape feito sobre o chassi da série CJ, muito popular entre os "jipeiros", mas não ao público em geral. Foram produzidas menos de 30 mil unidades.

O CJ-7 era um modelo mais confortável, com portas de aço, capota rígida e opção de câmbio automático

Um fato curioso e pouco conhecido por aqui é o emprego de um certo motor da General Motors nos Jeeps CJ-5, 7 e 8, entre 1980 e 1983: o quatro-cilindros de 2,5 litros do Opala, o 151, que desenvolvia 82 cv na configuração usada nos utilitários. A facilidade de adaptação desse motor ao Jeep explica por que a solução se tornou tão comum no Brasil após sua descontinuação, já que a mecânica GM tem manutenção mais fácil que a dos antigos motores da Willys.

No ano seguinte o motor GM dava lugar ao 150 da AMC, também de 2,5 litros, mas com 105 cv e 18,2 m.kgf de torque, trazendo ganho importante em desempenho. De início com carburador, ganhava mais tarde injeção monoponto TBI (para 117 cv) e depois multiponto (chegando a 123 cv). Ainda hoje equipa o Jeep. No mesmo ano deixava de ser oferecido o motor V8.

O CJ-8 Scrambler era um picape compacto, construído sobre a plataforma do Jeep, que não teve grande êxito

Em 1986 era encerrada a produção do CJ-7. Foram construídas mais de 370 mil unidades e, para muitos puristas, foi o último ano de fabricação do legitimo Jeep. Isso porque, no mesmo ano, a Chrysler Corporation adquiria a AMC e os direitos de fabricação do utilitário. Continua

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