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Carros do Passado

O CJ-3 B, de 1953, era o primeiro modelo a ter mudanças na carroceria, devido ao novo motor Hurricane, ainda com cabeçote em "F" (válvulas de admissão no cabeçote e de escapamento no bloco). Seu desenho era mais arredondado e o capô mais alto. O motor, também de quatro cilindros, tinha 2,2 litros de cilindrada e duas versões: uma de baixa taxa de compressão (6,9:1) e 70 cv, outra com taxa mais alta (7,4:1), resultando em 75 cv. O torque era o mesmo, 15,7 m.kgf.

O CJ-3 B marcou a estréia do motor Hurricane, com até 75 cv brutos, e de pequenas alterações de carroceria

No mesmo ano a Willys era comprada pela Kaiser Corporation. Em 1954 era apresentado o CJ-5, com um formato mais arredondado nos pára-lamas dianteiros e nas caixas de roda traseiras, distância entre eixos maior e a opção de motor V6. O CJ-4 não foi produzido em série, tendo sido apenas um protótipo evoluído do CJ-3 A, em 1950.

Nos anos seguintes out
ros modelos apareciam, como o CJ-6, basicamente um CJ-5 com 50 centímetros a mais no comprimento (entreeixos de 101 pol, 2.565 mm), que podia ter duas ou quatro portas. Ou os DJ-3 A e DJ-5 Dispatcher, primeiros Jeeps com tração apenas traseira. O CJ-5 e o CJ-6 utilizaram também, de 1961 a 1965, um motor Perkins a diesel de origem inglesa. Com 3,15 litros, desenvolvia 62 cv brutos e um torque de 19,7 m.kgf a apenas 1.350 rpm.

Os modelos CJ-5 e CJ-6 Tuxedo Park: a proposta de lazer, com melhor acabamento e suspensão mais macia, não deu certo

De 1964 a 1967 foi oferecida a versão Tuxedo Park, que marcou a primeira proposta de lazer do Jeep. Vinha com banco bipartido 60/40, alavanca de câmbio na coluna de direção e suspensão com molas de carga progressiva, para um rodar mais suave. Disponível para o CJ-5 e o CJ-6, o pacote não foi bem-sucedido — àquele tempo ainda não havia interesse em jipes de luxo... Continua

Mantendo o nome
A reputação do Jeep era e permanece tão boa que a Ford, detentora da propriedade do nome no Brasil, não teve dúvidas: na década de 90 passou a vender o picape Pampa 4x4, lançado em 1984, como Pampa Jeep. Apesar do batismo, a falta de confiabilidade do sistema suplementar de tração traseira impediu o esperado sucesso, levando a marca a abandonar a versão.

Outra curiosidade a respeito da propriedade do nome Jeep foi a ação judicial, movida pela Ford, contra a São Jorge Veículos, importadora que começou a trazer ao Brasil os modelos Jeep Cherokee, Grand Cherokee e Wrangler, na década de 90. A marca de São Bernardo do Campo reivindicou direitos sobre a marca, que detinha desde a fabricação do valente utilitário. Não se sabe como ficou a negociação, mas ao que parece um acordo permitiu que os novos Jeeps americanos fossem vendidos aqui como... Jeeps.
Para ler
Faz parte há muito tempo da coleção Auto Histoire um bom livro compacto da editora E.P.A. O autor relata, em 72 páginas, a saga do Jeep desde o início citando sua carreira agrícola, militar e civil. Desde a origem "GP", passando pelo Wagonner, CJ-8, Laredo e Cherokee. Há 90 fotos coloridas e em preto-e-branco. Muito completo e detalhado.

Jeep - por Jim Allen - Seu forte são as ilustrações: muitas, grandes e coloridas. O texto não chega a ser uma história do veículo.

Jeep: From Bantam to Wrangler - por Bill Munro - Como o título anuncia, conta sua trajetória desde a guerra até os dias recentes. Publicado na Inglaterra.

Jeep Owner's Bible - por Moses Ludel - Um livro para quem tem Jeep e quer dicas de manutenção e modificações.

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