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Ao final da Segunda
Guerra Mundial, mais de 600 mil Jeeps haviam sido fabricados e feito
da batalha um grande campo de provas, com ótima reputação. Até o final
de 1945 a Willys havia entregue 368 mil veículos, a Ford outros 232
mil e a pequena Bantam apenas 2.675. A Willys foi quem capitalizou a
fama do Jeep como veículo valente, da mesma maneira que a Volkswagen
em relação ao Fusca — que foi para a guerra travestido de jipe, o
Tipo 82 Kubelwagen.
Com desfecho do conflito e a vitória dos aliados, chegava a vez de o
Jeep ganhar as ruas.
O
Jeep civil
Já em 1942 a Willys reconhecia o potencial mercado para o modelo, pois
o veículo despertava a atenção e admiração das pessoas por onde
passava. Dois anos depois, ainda antes da vitória dos aliados, eram
desenvolvidos projetos para serem utilizados na agricultura. Foram
produzidos 22 protótipos, batizados de CJ-1 A — CJ de Civilian Jeep ou
Jeep civil — e feitos a partir dos modelos utilizados pelo exército.
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Outros contam que,
durante os testes feitos pelos soldados, eles o apelidaram em alusão a Eugene the Jeep
(ao lado), personagem criado pelo desenhista Elzie Crisler Segar para o
desenho animado do marinheiro Popeye. Era uma espécie de cachorro mágico, muito
esperto e que enfrentava qualquer problema. E há uma terceira versão:
a de que a sigla GP da Ford era uma código interno, em que G indicava um veículo de contrato para o governo, e P, um
carro militar com entreeixos de 80 polegadas (2.032 mm).