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Carros do Passado

Os anos 70   O estilo do Impala pouco mudava para 1970, sendo basicamente uma reestilização do 1968. A principal novidade era o big-block V8 454 (107,95 x 101,6 mm, 7.439 cm³), considerado por muitos como o “Arnold Schwarzenegger” dos V8 americanos até 1970 último ano livre das normas de emissões de poluentes. A potência poderia chegar a 390 cv, mas nada que lembrasse os 450 do Chevelle do mesmo ano.

No Impala 1970, a novidade do motor 454 V8, de 7,4 litros e 390 cv, e freios a disco opcionais na versão Custom Coupé, da foto

Abaixo dele havia o manso V8 400 (104,80 x 95,25 mm, 6.573 cm³) de 265 cv, o clássico e nervoso V8 350 (101,6 x 88,49 mm, 5.740 cm³) de 300 cv e o básico V8 307 (98,42 x 82,55 mm, 5.024 cm³). Freios a disco eram disponíveis para a versão Custom Coupé, em uma tentativa de vincular esportividade ao desenho já desgastado do Impala.

Esportividade, aliás, que pouco combinava com seu estilo cada vez mais sisudo. O desenho estava mais próximo dos Cadillacs, uma estratégia de associar luxo e prestígio que deu algum resultado. O desempenho era modesto, pois neste ano o seis-cilindros de 250 pol3 (98,42 x 89,66 mm, 4.093 cm³, o mesmo do Opala após 1971) voltava a ser disponível, mas tinha de empurrar 1.800 kg de ostentação.

Prejudicados pelas normas de emissões, os motores de 1972 perdiam potência -- e moviam um carro enorme, de 5,6 metros

Em 1972, diante do principal concorrente, o Ford Galaxie, o Impala estava maior do que nunca, com 5,6 metros. Era a síntese do que os americanos procuravam na época: conforto, espaço, segurança e equipamentos como ar-condicionado com controle automático de temperatura, travas elétricas e toca-fitas de cartucho de oito pistas, antes só disponíveis para divisões mais “aristocráticas” da GM, como Cadillac e Buick.

A potência declarada passava a ser líquida e não bruta, o que por si só reduzia em muito (estima-se cerca de 35%) os valores declarados, mas as normas de emissões afetavam de qualquer maneira o rendimento: o seis-cilindros básico oferecia apenas 110 cv e o V8 454 (7,4 litros) parecia mais uma caricatura, com apenas 270 cv (36,2 cv/l de potência específica).

A crise do petróleo em 1973 fez a Chevrolet abandonar a evolução do Impala, que se manteria por quatro anos sem grandes novidades

Em 1973 começavam os testes com bolsas infláveis, mas a crise do petróleo pegava os fabricantes de surpresa. Os consumidores praticamente abandonaram as “barcas” para comprar pequenos carros de quatro cilindros, em sua grande maioria estrangeiros, mais leves, econômicos e de melhor dirigibilidade. Os americanos começavam a questionar a necessidade de deslocar quase duas toneladas para, muitas vezes, transportar apenas uma pessoa.

Até 1976 as mudanças foram mínimas. Pára-choques redesenhados vinham em 1974 para atender à legislação, devendo suportar choques de até 5 milhas por hora (8 km/h) sem danos
provavelmente um lobby das seguradoras para baixar os custos de reparo. Surgia a série especial Spirit of América, antecipando as comemorações do bicentenário da independência americana, nas cores branco, vermelho e azul (da bandeira), com rodas e emblemas especiais. Continua

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