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Carros do Passado

O grande Chevrolet estava cada vez mais próximo do que seria durante a década de 70: mais luxuoso, menos esportivo. Em 1968 a versão SS tornava-se apenas um pacote de opcionais de US$ 179 (6% do preço da versão básica), disponível para o conversível, o Sport Coupé (um hardtop de estilo fastback) e o Custom Coupé (mais luxuoso e com teto de vinil).

Em 1967, o grande cupê assumia o padrão dos anos 70: luxo e certo desempenho

A linha de motores tratava o 427 V8 de 425 cv como um ioiô, disponível em anos intercalados. Saíam de cena os dois carburadores Carter para dar lugar a um Holley, mas a taxa de compressão caía para 11:1. As lanternas traseiras voltavam a ser redondas e vinham no pára-choque, recurso que se tornaria comum nos anos 70. Atendendo à regulamentação federal, os limpadores de pára-brisa ficavam escondidos quando fora de uso e era adotada uma pequena lanterna em cada extremidade lateral do carro.

E logo chegava ao fim a vocação esportiva do Impala: em 1969 eram vendidos apenas 2.455 SS, um pacote que trazia o V8 427 e logotipos SS no volante e no exterior. As janelas aboliam os quebra-ventos, as lanternas traseiras voltavam ao formato retangular e as linhas básicas de 1968 se mantinham, com uma leve reestilização. Sua personalidade estava afetada, fazendo dele apenas mais um grande americano.

Uma publicidade do SS 427 de 1967: "para o homem que compraria um carro esporte se ele tivesse todo este espaço"

Foram vendidas 7,8 milhões de unidades de 1960 a 1969. Apesar do sucesso, suas vendas caíam pouco a pouco, reflexo de um mercado que começava a se dividir em segmentos. Existiam agora modelos médios e compactos, para competir com os da indústria européia. Continua

Em escala
O Impala sempre constou dos catálogos das fabricantes de miniaturas em todo o mundo. A inglesa Matchbox tinha o 1964 sem colunas, modelo táxi, amarelo com interior branco. Lá dentro estava o chofer com quepe. Na escala 1/60.

A Franklin Mint, famosa pelos modelos perfeitos em acabamento e fidelidade, produz o modelo cupê de 1960 (acima), branco, e o SS cupê de 1963, prata (abaixo), ambos em 1/24.

A SunnySide, de Hong Kong, fez o SS 1964, cupê e conversível, em 1/24. São bem detalhados. Muito bem acabados são os modelos 1961 na escala 1/18 da Sun Star. São impecáveis, na versão SS, tanto o cupê quanto o conversível. Nas cores originais vermelho, preto e prata.

A Anson, marca de custo-benefício interessante, produz o cupê 1963 (acima) em 1/24. A Welly fabrica o conversível de 1960 em quatro escalas: 1/18, 1/24, 1/36 e 1/60.

Baseado no modelo do filme Loucuras de Verão, o fabricante Johnny Lightning fez o cupê 1958 branco (acima) com frisos vermelhos na escala 1/60. Impecável. Outro Impala raro e muito bonito é o da Vitesse: um conversível branco com bancos vermelhos, modelo 1959, na escala 1/43.

A Maisto produz os quatro-portas das últimas gerações: o da polícia militar (acima) e o da polícia florestal do estado do Tennessee, a State Trooper, ambos na escala 1/24. Nas cores bege e preto, o segundo tem detalhes como quebra-mato, antenas, sirene e faróis auxiliares presos nas colunas dianteiras.

Para montar, a americana AMT Ertl fez o hardtop cupê 1970, vermelho, em 1/24. Também a francesa New Mafma fez os modelos 1963 na escala 1/18 nas versões Nascar (acima), bonitas e bem decoradas.

por Fabrício Samahá e Francis Castaings

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