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Carros do Passado

Para 1964 o Impala estava com um desenho mais limpo e elegante, abusando das linhas retas. Os motores eram os mesmos, exceto o 427 (107,95 x 95,65 mm, 7.003 cm³) COPO. A sigla SS passava a identificar um modelo distinto, tamanha a exclusividade de seus itens. O ano é considerado pelos entusiastas como o último dos Impalas clássicos e colecionáveis. Estava surgindo o Pontiac GTO, considerado por muitos como o pioneiro dos muscle cars.

O modelo 1964, de formas retilíneas, é considerado o último Impala clássico e com valor de coleção, pois a partir dali ele se tornaria um carro luxuoso, não esportivo

O recorde de vendas do Impala foi em 1965, com mais de um milhão de unidades ― marca que nenhuma empresa conseguiu repetir no mercado americano até os dias atuais. O desenho era todo revisto, deixando as linhas sóbrias para dar lugar ao estilo fastback característico da segunda metade dos anos 60.

Os motores continuavam os mesmos, com exceção do 409, aposentado em fevereiro de 1966 para dar lugar ao novo 396 V8 (103,98 x 95,65 mm, 6.498 cm³), que impulsionaria a maior parte dos Chevrolets até o final da década. A caixa Turbo Hydramatic passava a ser oferecida e o chassi voltava a ser do tipo perimetral, como até 1957. Mas era o último ano do Impala como topo de linha da Chevrolet: assim como acontecera com o Bel Air, ele seria colocado em um patamar inferior no ano seguinte, pois surgia o Caprice.

Em 1965 era adotado o estilo fastback, com vidro traseiro bem inclinado, que caracterizou muitos americanos na segunda metade da década

Começava em 1966 a longa decadência do Impala. Não tinha mais o prestígio de um topo de linha e a versão SS dava mais prioridade à estética que à potência. As lanternas traseiras passavam a retangulares e o estilo era mais imponente, mas sem muito destaque.

A motorização continuava a mesma de anos interiores, mas um 427 V8 voltava ao leque de opções, sendo derivado da série Mark (396/402/427/454) e não mais da série W (348/409/427), como em 1963. Desenvolvia 425 cv, resultado da clássica receita: tuchos mecânicos, carburação quadrijet no coletor de alumínio, quatro parafusos por capa de mancal de apoio. A caixa manual de quatro marchas era reforçada, mas as vendas caíam 50%, resultado do lançamento do Caprice e da concorrência direta de muscle cars menores e de melhor desempenho.

A versão SS não tinha mais esportividade em 1966: exibia apenas detalhes externos em preto e a opção de pneus mais largos e suspensão mais firme

Apesar disso, a ousadia da GM rendia frutos na concorrência. Mesmo com queda nas vendas, ainda tinha boa representação no mercado. Seu primeiro concorrente direto foi o Dodge Charger, outro fastback grande, derivado do Coronet.

O Impala estava mais longo e encorpado, mas o SS se aproximava cada vez mais do modelo básico. A única diferença perceptível estava nas caixas de ar e soleiras das portas em preto, muito utilizada nos anos 60, pois criava a ilusão de que o carro era mais baixo. A potência caía para 385 cv, mas itens como suspensão Heavy Duty e pneus Red Line 8,25-14 estavam disponíveis, além de itens de segurança como duplo circuito de freios e coluna de direção deformável em impactos.
Continua

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